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Tomás Correia tem poucas certezas sobre venda de seguros a chineses
Na Conversa Capital, Tomás Correia refere que ainda não há um esquema definitivo para a alienação de 60% da Montepio Seguros. A operação segue na avaliação do regulador, mas o líder do Montepio não assegura que o negócio avance, mesmo com a luz verde.
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O Montepio tem dúvidas sobre se a alienação de 60% da Montepio Seguros, onde se inclui a Lusitania, vai mesmo em frente com os actuais interessados, o grupo chinês CEFC China Energy, de acordo com as afirmações de António Tomás Correia na Conversa Capital, entrevista ao Negócios e Antena 1.
"Não sei se virão a estar reunidas as condições, ou não" relativamente à operação, declarou o presidente da Montepio Geral - Associação Mutualista, que é a principal accionista da "holding" do ramo segurador. No entanto, não referiu quais os pormenores, além da autorização do regulador, que faltam ainda acertar para que a operação possa avançar.
Sobre o futuro deixa poucas certezas, mas, actualmente, também não as tem: "Neste momento, as coisas não estão fechadas para poder levar ao conselho geral".
O argumento de que nada está ainda fechado é o que usa para dizer que nunca discutiu directamente a operação com o conselho: nunca foi, nesse órgão, apresentada uma proposta definitiva, ainda que o assunto tenha sido levado, onde foi referida a intenção do investimento chinês.
Neste momento, a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões está a olhar para a operação de concentração, não tendo ainda tornado pública qualquer posição.
Mesmo após essa luz verde, não há garantias, segundo diz Tomás Correia na Conversa Capital: "Se o negócio fosse olhado por nós como um negócio para concretizar, que nos tivéssemos a certeza que se ia fazer, nós desde Setembro já tínhamos levado o negócio ao conselho geral com uma proposta para definir em definitivo o esquema da participação".
"Não sei se virão a estar reunidas as condições, ou não" relativamente à operação, declarou o presidente da Montepio Geral - Associação Mutualista, que é a principal accionista da "holding" do ramo segurador. No entanto, não referiu quais os pormenores, além da autorização do regulador, que faltam ainda acertar para que a operação possa avançar.
O argumento de que nada está ainda fechado é o que usa para dizer que nunca discutiu directamente a operação com o conselho: nunca foi, nesse órgão, apresentada uma proposta definitiva, ainda que o assunto tenha sido levado, onde foi referida a intenção do investimento chinês.
Neste momento, a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões está a olhar para a operação de concentração, não tendo ainda tornado pública qualquer posição.
Mesmo após essa luz verde, não há garantias, segundo diz Tomás Correia na Conversa Capital: "Se o negócio fosse olhado por nós como um negócio para concretizar, que nos tivéssemos a certeza que se ia fazer, nós desde Setembro já tínhamos levado o negócio ao conselho geral com uma proposta para definir em definitivo o esquema da participação".