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Stock da Cunha vai liderar mercados e negócio internacional do Lloyds

O gestor português foi o escolhido por Horta Osório para liderar o Lloyds Bank Corporate Markets, uma unidade que emprega 1.500 colaboradores e tem 90 mil milhões de euros em ativos em várias geografias.

Miguel Baltazar
03 de Fevereiro de 2020 às 07:45
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Eduardo Stock da Cunha vai assumir novas funções no Lloyds, maior banco de retalho britânico que é liderado por António Horta Osório. O gestor português, que foi CEO do Novo Banco durante dois anos, foi nomeado CEO do Lloyds Bank Corporate Markets, a unidade do banco britânico que foi criada há dois anos para agrupar a atividade internacional e de mercados do Grupo Lloyds.    

 

Quando regressou do Novo Banco, em 2016, Stock da Cunha ficou responsável pela unidade de fusões e aquisições (M&A) e desenvolvimento corporativo do Grupo Lloyds. 

 

Após quatro anos nestas funções e numa altura em que a banca britânica enfrenta o desafio da saída da União Europeia, Stock da Cunha vai agora liderar a unidade do Lloyds que é responsável pelas áreas de mercados (dívida, taxas de juro, FX e mercados de capitais); atividade bancária internacional (Nova Iorque, Singapura e Frankfurt) e atividade de retalho do Lloyds nas Channel Islands (Jersey, Guernsey e Isle of Man), refere uma nota do banco liderado por Horta Osório.   

 

O Lloyds, depois do resgate de que foi alvo em 2009, focou a sua atividade onde é líder no Reino Unido (banca de retalho, com destaque para a concessão de crédito à habitação). Daí que a atividade internacional e de mercados tenha perdido peso no negócio do banco ao longo dos últimos anos.

 

Ainda assim, o Lloyds Bank Corporate Markets emprega 1.500 colaboradores, tem ativos totais no valor de 90 mil milhões de euros e está presente em Londres, Nova Iorque, Singapura, Frankfurt e Channel Islands.

 

Stock da Cunha entrou para o Lloyds como diretor de auditoria em abril de 2014. Saiu temporariamente poucos meses depois, para liderar o Novo Banco, que tinha acabado de ser criado no âmbito da resolução do BES. O gestor saiu do banco português em agosto de 2016, altura em que estava a ser preparada a venda da instituição financeira que está agora nas mãos da Lone Star e é liderada por António Ramalho, que foi o substituto de Stock da Cunha.

 

Em 2016 Stock da Cunha regressou ao Lloyds para assumir o cargo de "head of corporate development", ficando com a função de definir a estratégia de fusões e aquisições do banco britânico.

 

Stock da Cunha é formado em Economia pela Universidade Católica Portuguesa (UCP) e tem um MBA da Universidade Nova. Antes de ingressar no LLoyds, Stock da Cunha trabalhou no Santander Portugal e no início de carreira foi jornalista.

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