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Sindicato espera que “só saia do Novo Banco quem não quer lá estar”

O presidente do Sindicado dos Bancário do Sul e Ilhas acredita que ainda “pode não haver despedimento colectivo” no Novo Banco. Rui Riso espera que “saia da instituição apenas quem não quer lá estar”.

Bruno Simão/Negócios
Maria João Gago mjgago@negocios.pt 25 de Fevereiro de 2016 às 18:05

"Pode não haver um despedimento colectivo" no Novo Banco, acredita o presidente do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SBSI). Apesar de esta possibilidade não ter sido excluída nas alternativas que a equipa de Eduardo Stock da Cunha pôs em cima da mesa nas reuniões com os representantes dos trabalhadores, Rui Riso acredita que poderá não ser necessário recorrer a este mecanismo.

 

"Espero que saia do Novo Banco quem não quer lá estar e que o contrário não aconteça", afirmou o dirigente sindical em declarações ao Negócios. Rui Riso recorda que noutros grandes bancos, como o BCP, o despedimento colectivo também chegou a ser referido como alternativa. No entanto, "tem havido capacidade de reduzir emprego através de outros processos".

 

Neste momento, a administração do Novo Banco "está ainda a trabalhar no modelo" a adoptar para conseguir a redução de trabalhadores que, segundo o presidente do SBSI, afectará entre 600 e 400 colaboradores. Por definir está também a "abordagem a fazer aos trabalhadores", adiantou Rui Riso.

 

Para o líder sindical, um dos aspectos mais preocupantes da comunicação que a gestão do Novo Banco fez esta quinta-feira aos representantes dos trabalhadores é o facto de mostrar que prossegue "o ciclo de redução de postos de trabalho no sector financeiro", em que "empregadores de grande dimensão, de repente, deixam de o ser".

Como o Negócios avançou esta quinta-feira, o Novo Banco comprometeu-se perante Bruxelas a reduzir o seu quadro de pessoal em 1.000 trabalhadores, faltando dispensar cerca de 500 colaboradores, objectivo que a instituição admite cumprir com recurso a um despedimento colectivo. Em comunicado, a comissão de trabalhadores do banco já manifestou a sua oposição a esta alternativa.

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