Notícia
Estímulo chinês ao imobiliário foi insuficiente para erguer ações do setor
Depois de o banco central chinês ter anunciado medidas de estímulo ao imobiliário, as ações do setor deslizaram. O KWG Group, o Shimao Group, o R&F Properties e o Kaisa Group pesaram no índice do setor, ao derraparem mais de 10% cada.
A maioria das empresas de imobiliário chinês abriu a semana no vermelho, apesar de o governo ter avançado com medidas de estímulo ao setor na sexta-feira. No entanto, embora o mercado esteja cético em relação à eficácia deste apoio no setor, os analistas estão mais otimistas, vendo o estímulo como um ponto de partida.
A China avançou, na sexta-feira, com medidas de estímulo de até 1 bilião de yuans (127 mil milhões de euros) para facilitar o financiamento do setor imobiliário. Entre as medidas está a flexibilização das regras do crédito hipotecário, incluindo a compra de apartamentos por parte das administrações públicas locais.
O programa do banco central chinês - liderado por Pan Gongsheng (na foto) - não está, contudo, a entusiasmar o mercado. O índice imobiliário de Hong Kong, Hang Seng Mainland Properties, fechou o dia com uma perda ligeira de 0,7%. A pressionar esteve o KWG Group, que deslizou 11,67%, enquanto o Shimao Group perdeu 11,36%, o R&F Properties diminuiu 10,53% e o Kaisa Group retraiu 10,45%.
"Dada a sua dimensão limitada e os vários desafios na execução, é pouco provável que, por si só, resolva o problema", afirmou Larry Hu, economista-chefe para a China no banco Macquarie, num relatório citado pela Reuters. Apesar disso, o especialista crê que "é encorajador" que o banco central esteja a tomar medidas "após os fracassos dos anos anteriores".
Já o Goldman Sachs acredita este seja apenas um começo e que o governo chinês avance com mais medidas em breve, especialmente no que respeita à procura. Segundo o banco de investimento norte-americano, o novo estímulo pode estabilizar a venda, os preços e ajudar a estimular a conclusão da construção de casas, mas é "limitado" no caso de construções novas e compra de terrenos.
Por seu turno, os economistas o HSBC Jing Liu e Taylor Wang também olham para o impulso com a esperança de que o governo torne o setor imobiliário uma prioridade, apesar de também acreditarem que as medidas não são suficientes por si só.
A autoridade monetária, durante os últimos dois anos, tem-se visto a braços com uma crise no setor imobiliário chinês, que costumava representar um quarto do Produto Interno Bruto (PIB) no país no seu auge.
A China avançou, na sexta-feira, com medidas de estímulo de até 1 bilião de yuans (127 mil milhões de euros) para facilitar o financiamento do setor imobiliário. Entre as medidas está a flexibilização das regras do crédito hipotecário, incluindo a compra de apartamentos por parte das administrações públicas locais.
"Dada a sua dimensão limitada e os vários desafios na execução, é pouco provável que, por si só, resolva o problema", afirmou Larry Hu, economista-chefe para a China no banco Macquarie, num relatório citado pela Reuters. Apesar disso, o especialista crê que "é encorajador" que o banco central esteja a tomar medidas "após os fracassos dos anos anteriores".
Já o Goldman Sachs acredita este seja apenas um começo e que o governo chinês avance com mais medidas em breve, especialmente no que respeita à procura. Segundo o banco de investimento norte-americano, o novo estímulo pode estabilizar a venda, os preços e ajudar a estimular a conclusão da construção de casas, mas é "limitado" no caso de construções novas e compra de terrenos.
Por seu turno, os economistas o HSBC Jing Liu e Taylor Wang também olham para o impulso com a esperança de que o governo torne o setor imobiliário uma prioridade, apesar de também acreditarem que as medidas não são suficientes por si só.
A autoridade monetária, durante os últimos dois anos, tem-se visto a braços com uma crise no setor imobiliário chinês, que costumava representar um quarto do Produto Interno Bruto (PIB) no país no seu auge.