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Novo Banco inicia processo de rescisões amigáveis

O Novo Banco deu início a um processo formal de rescisões por mútuo acordo, dirigindo a um grupo de trabalhadores já identificado. Se todos os colaboradores aceitarem, a instituição admite deixar cair o despedimento colectivo.

Bloomberg
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O Novo Banco lançou um processo formal de rescisões por mútuo acordo, com o objectivo de reduzir cerca de 500 trabalhadores e alcançar a meta de cortar 1.000 postos de trabalho, imposta por Bruxelas.

 

Ao que o Negócios apurou, este programa destina-se a um grupo de trabalhadores já identificado e terá de ser concluído num curto espaço de tempo, previsivelmente até ao final deste mês.

 

Se a meta de reduzir aqueles 500 colaboradores no prazo definido, o Novo Banco admite deixar cair o recurso ao despedimento colectivo, como avançou a RTP 3. No entanto, esta opção continua em cima da mesa caso a instituição não consiga reduzir estes cerca de 500 postos de trabalho.

 

A preocupação da gestão de Eduardo Stock da Cunha em executar rapidamente o plano de rescisões prende-se com outro compromisso estabelecido com a Comissão Europeia, que prevê a redução de 150 milhões de euros de custos operacionais este ano. Assim, quanto mais depressa reduzir o quadro de pessoal, mais fácil será cumprir esta mesa.

 

Sindicatos apoiam solução

 

Contactado pelo Negócios, Rui Riso, do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas, que pertence à Febase, confessa que não tinha a indicação de que, para já, o despedimento colectivo não avança. Mas lembra que essa sempre foi a sua posição: "Os sindicatos da Febase sempre disseram que tudo fariam para evitar o despedimento colectivo", disse ao Negócios, acrescentando que a sua proposta era que se avançasse, primeiro, para "programas de rescisões por mútuo acordo".

 

É isso que vai acontecer, pelo que, mesmo a haver despedimento colectivo, o número deverá ser mais reduzido do que os 500 trabalhadores inicialmente falados. "Uma coisa é falar de um processo de despedimento colectivo de 500 pessoas, outra é de 10, 20…", indica o responsável sindical. Para Rui Riso, o importante é que "não saiam as pessoas que querem ficar" no banco.
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