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Ao minuto20.05.2024

Europa fecha no verde. Ações "estão no ponto", diz Morgan Stanley

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados financeiros durante esta segunda-feira.

O setor bancário foi responsável por metade do crescimento dos dividendos pagos em 2023.
Brendan McDermid/Reuters
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20.05.2024

Europa fecha no verde, à exceção de Milão. Ações "estão no ponto", diz Morgan Stanley

A Europa terminou o dia predominantemente em terreno positivo. O sentimento dos investidores foi animado pelos mais recentes resultados de várias cotadas europeias e pela expectativa de cortes de juros diretores na Zona Euro.

O Stoxx 600 valorizou 0,18% para 523,89 pontos. Entre os 20 setores que compõem o "benchmark", as ações das empresas industriais e tecnológicas foram as que mais valorizaram.

Também o setor dos recursos primários captou a atenção dos investidores, num dia em que o ouro e o cobre bateram recordes. Já os setores automóvel e imobiliário lideraram a tabela das perdas.

Entre as principais praças europeias, Madrid cresceu 0,10%, enquanto Frankfurt e Paris subiram cada uma 0,35%. Londres terminou na linha de água (0,05%). Por outro lado, Milão cedeu 1,62%.

Os investidores e algumas casas de investimento apontam para o Banco Central Europeu (BCE) comece a cortas as taxas de juro de referência em junho – ainda antes da Reserva Federal (Fed) norte-americana que só deve começar em setembro.

Além disso, a época de resultados impulsionou o mercado, numa altura em que alguns analistas já veem uma melhoria da vitalidade das empresas no bloco.

"Assistimos a uma melhoria dos indicadores macroeconómicos, a um aumento da confiança das empresas e a uma recuperação das fusões e aquisições e das distribuições atrativas de capital, assim como a uma difusão subvalorizada da inteligência artificial", defende o Morgan Stanley, numa nota de "research" citada pela Bloomberg. O banco de investimento defende mesmo que as ações europeias estão "no ponto ideal".

Estes fatores levaram a equipa de estrategas liderada por Marina Zavolock a rever em alta o "target" do MSCI Europe Local Index para 2.500 pontos, o que implica um potencial de crescimento de 18% nos próximos 12 meses, de acordo com os cálculos e informação recolhida pela agência.

20.05.2024

Juros agravam-se com perspetiva de suavização da política monetária

Os juros das dívidas soberanas agravaram-se ligeiramente esta segunda-feira, com um dos membros dos Banco Central Europeu (BCE) a reafirmar que o banco vai suavizar a política monetária já no próximo mês. Os investidores estavam, desta forma, a recorrer a ativos mais arriscados, como as ações, em vez de obrigações.

Martin Kazaks afirmou que a redução gradual das taxas de juro tem de acontecer, ao mesmo tempo que a inflação abranda - e que, nesse sentido, junho é o momento certo para cortar juros, mas os futuros cortes têm de ser analisados juntamente com novos dados.

A "yield" da dívida portuguesa com maturidade a 10 anos avançou 1,3 pontos base, para 3,136%. Em Espanha, a "yield" agravou-se em 1,3 pontos base para 3,280%.

Os juros das "bunds" alemãs, por seu turno, referência para o mercado europeu, somaram 1,3 pontos base, para 2,527%.

A rendibilidade da dívida francesa subiu 0,4 pontos base, para 2,993%, enquanto a da dívida italiana registou um aumento de 0,3 pontos, até aos 3,807%.

20.05.2024

Dólar negoceia em terreno firme sem grandes catalisadores

O dólar segue a negociação sem alterações relevantes e mantém-se estável enquanto os investidores atentam aos discursos dos membros da Reserva Federal (Fed) dos EUA, na tentativa de encontrar alguma pista sobre o futuro de política monetária, que segue "incerto", pairando a dúvida sobre o "timing" do primeiro corte das taxas de juro. 

O dólar avança 0,06% face ao euro, que vale assim 1,0862 dólares. Já o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da moeda norte-americana face a 10 divisas rivais – soma 0,11% para 104,5640 pontos. 

Apesar do arrefecimento da inflação do outro lado do Atlântico, o presidente da Fed de Atlanta, Raphael Bostic, mantém o discurso cauteloso de que levará algum tempo até que o banco central esteja confiante de que a inflação está a caminhar até à meta de 2%. 

"Acho que depois de o índice de preços no consumidor (IPC) nos EUA ter sido revelado na semana passada, o mercado cambial está bastante carente de um catalisador nesta altura", disse à Reuters Michael Brown, analista da londrina Pepperstone.

20.05.2024

Petróleo na linha d’água à espera de desenvolvimentos no Médio Oriente

Os intervenientes do mercado aguardam agora pelas estimativas de produção da OPEP, esta semana, para terem uma melhor perspetiva.

O anúncio da morte do Presidente iraniano, vítima de um acidente de helicóptero, não foi suficiente para sustentar os preços do petróleo, que estão a negociar na linha d’água, enquanto o mercado espera por alguma consequência das turbulências políticas em dois dos maiores produtores de crude do mundo. 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, soma 0,04% para 80,09 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 0,01% para 83,97 dólares. 

Além da tragédia no Irão, que irá agora nomear um novo Presidente, existem preocupações sobre a saúde do rei da Arábia Saudita, Salman Bin Abdulaziz, de 88 anos, o que fez com que o filho e príncipe herdeiro do país, Mohammed Bin Salman, que lidera a pasta do setor energético, tivesse de adiar uma viagem ao Japão. 

Os recentes desenvolvimentos no primeiro e terceiro maiores produtores de "ouro negro" da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) já começam a pressionar os preços, mas os analistas ouvidos pela Bloomberg afastam grandes alterações nos futuros do petróleo.  

"O mercado também parece cada vez mais insensível aos desenvolvimentos na frente geopolítica, provavelmente devido à grande capacidade adicional da OPEP", disse Warren Patterson, do ING, à Reuters. A OPEP reúne a 1 de junho, onde se espera uma renovação das restrições existentes. 

Noutros acontecimentos recentes, os ataques com drones às refinarias russas continuam, desta vez com a refinaria de Slavyansk como alvo. Também um petroleiro com destino à China foi atingido por um míssil dos houthis no Mar Vermelho, no passado sábado. 

 

 

20.05.2024

Ouro corrige após recorde, mas ainda acima dos 2.400 dólares

Todos os metais preciosos tiveram um desempenho negativo em 2021. Este ano, a platina deve valorizar.

Os preços do ouro estão ligeiramente a valorizar, horas depois de terem atingido um novo máximo histórico de 2.449,89 dólares por onça, quebrando os consecutivos recordes registados no "rally" de abril. Desde o início do ano, os preços do metal precioso estão 20% mais altos, segundos dados da Bloomberg. 

Entretanto, os ânimos esmoreceram e o ouro corrigiu o máximo desta manhã. Ainda assim, avança 0,18% para os 2.419,56 dólares por onça.  

O brilho do arranque da semana foi impulsionado pela onda de apostas restauradas num corte de juros em setembro nos Estados Unidos, já que o mercado ainda parece estar a digerir os dados da inflação de abril mais baixos do que o previsto - projetando um cenário de alívio monetário por parte da Reserva Federal para breve, o que beneficia o metal amarelo, que não remunera juros. 

Também a reviravolta no Médio Oriente, com a morte inesperada do presidente do Irão após um acidente de helicóptero, elevou a compra do ativo-refúgio em meio do intensificar do conflito na região. 

Noutros metais preciosos, a prata valoriza quase 1% e segue acima dos 30 dólares, enquanto o paládio soma 0,79% para os 1.020 dólares. Na direção oposta segue a platina, que elimina os ganhos da semana passada e cai 2,42%.  

 

20.05.2024

Wall Street abre em alta com resultados da Nvidia no radar

Os principais índices em Wall Street abriram a semana maioritariamente em alta, numa altura em que a reta final da "earnings season" continua a atrair a atenção dos investidores e os analistas aguardam com expetativa a divulgação das minutas da reunião de 1 de maio da Reserva Federal (Fed) norte-americana, quando o banco central decidiu manter inalterada as taxas de juro. Ainda esta segunda-feira, três membros da Fed vão falar em público sobre uma variedade de tópicos e os investidores esperam conseguir pistas sobre a política económica do país nesses discursos.

O índice de referência S&P 500 soma 0,15% para 5.311,24 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq Composite avança 0,43% para 16.758,28 pontos. Já o industrial Dow Jones recua 0,21% para 39.919,89 pontos.


Entre as principais movimentações de mercado destaca-se a Nvidia que cresce 2,21% para 945,20 dólares, numa altura em que os investidores esperam bons resultados trimestrais para a empresa de tecnologia. É esperado que os lucros da Nvidia tenham triplicado entre janeiro e março de 2024, passando de 7,2 mil milhões de dólares para 24,8 mil milhões, em comparação com o período homólogo. A empresa vai apresentar resultados na quarta-feira, a última das "sete magníficas" a fazê-lo. 

Já a JPMorgan Chase, que abriu a sessão a valorizar, encontra-se agora a recuar 0,54% para 203,69 dólares, depois da empresa ter projetado uma margem financeira de 91 mil milhões de dólares para 2024. 

Os investidores encontram-se, agora, a digerir os dados económicos dos EUA revelados na semana passada, que foram "suaves o suficiente para manter as expetativas vivas de cortes nas taxas da Fed, mas não fracos o suficiente para levantar preocupações de uma economia estagnada", afirma Chris Larkin, da Morgan Stanley. 

20.05.2024

Otimismo em torno de época de resultados e cortes de juros impulsiona bolsas europeias

Os principais índices europeus estão a valorizar esta segunda-feira, com o "benchmark" de referência perto de máximos históricos, numa altura em que os ganhos estão a ser fomentados por otimismo derivado da atual época de resultados, bem como potenciais cortes de juros por parte dos bancos centrais.

O índice de referência, Stoxx 600, avança 0,08% para 523,35 pontos, como setor mineiro e de petróleo e gás a registarem os maiores ganhos, perto de 1%, à boleia de uma forte subida dos preços do cobre. Pela negativa destaca-se o setor automóvel e a banca, embora com uma queda ligeira.

Entre os principais movimentos de mercado, a Ryanair recua 1,32% para 19,05 euros, depois de ter afirmado que é demasiado cedo para dar "guidance" para o ano fiscal que se iniciou em abril de 2024.

A possibilidade de que o Banco Central Europeu possa cortar juros antes da Reserva Federal tem animado as bolsas do Velho Continente. Os analistas do Morgan Stanley elevaram o "target" do índice MSCI Europe Local para os 2.500 pontos, o que implica uma valorização de 18% nos próximos 12 meses.

A equipa de estrategas argumenta que o mercado acionista europeu está num "sweet spot" e que tem beneficiado de uma robusta época de resultados.

"Vemos uma melhoria dos indicadores macroeconómicos, um aumento da confiança das empresas, a recuperação do M&A ["mergers & acquisitions" ou fusões e aquisições], distribuições de capital atrativas e difusão de inteligência artificial subavaliada", justificam os analistas do banco norte-americano, numa nota vista pela Bloomberg.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax soma 0,25%, o francês CAC-40 valoriza 0,39%, o britânico FTSE 100 sobe 0,24% e o espanhol IBEX 35 avança 0,02%. Em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 0,11% e, por Lisboa, o PSI pula 1,07%.

Pela negativa, o italiano FTSEMIB desce 1,27%.

20.05.2024

Juros agravam-se ligeiramente na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a agravar-se muito ligeiramente esta segunda-feira, com os investidores a avaliarem comentários do governador da Letónia e membro do conselho do Banco Central Europeu.

Martin Kazaks afirmou que a redução gradual das taxas de juro tem de acontecer ao mesmo tempo que a inflação abranda e que, nesse sentido, junho é o momento certo para cortar juros, mas futuros cortes têm de ser analisados juntamente com novos dados.

As "yields" da dívida pública portuguesa e italiana com maturidade a dez anos somam 0,7 pontos base para 3,130% e 3,811%, respetivamente, enquanto a das Bunds alemãs com o mesmo prazo, referência para a região, sobe 0,6 pontos para 2,520%.

A rendibilidade da dívida soberana francesa avança 0,2 pontos para 3,092% e a da dívida espanhola regista um acréscimo de 0,5 pontos para 3,272%.

Fora da Zona Euro, os juros das Gilts britânicas, também com prazo a dez anos, agravam-se 0,6 pontos base para 4,132%.

20.05.2024

Dólar inalterado à espera de pistas sobre política monetária

Para os analistas “é uma questão de tempo” até que o euro fique em paridade com a nota verde, havendo mesmo quem defenda uma queda abaixo deste nível já esta semana.

O dólar está a negociar sem tendência definida esta segunda-feira, com os investidores a aguardarem novas pistas que possam permitir antever o futuro da política monetária levada a cabo pela Reserva Federal.

O dólar desliza 0,02% para 0,9198 euros, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da moeda norte-americana face a 10 divisas rivais – soma 0,03% para 104,473 pontos.

Já face ao iene o dólar avança 0,01% para 155,67 ienes, com os "traders" em alerta para qualquer sinal de intervenção governamental.

Ainda a centrar atenções estarão as atas da última reunião da Fed que serão conhecidas na quarta-feira.

20.05.2024

Ouro alcança novo máximo histórico à boleia de "rally" nos metais

Os preços do ouro atingiram esta segunda-feira máximos históricos nos 2.449,89 dólares por onça, numa altura em que o alívio da inflação nos Estados Unidos está a fomentar expectativas de que a Reserva Federal possa cortar juros em breve.

Entretanto, o metal amarelo reduziu os ganhos e soma 0,93% para 2.437,73 dólares por onça.

A beneficiar os preços do ouro esteve também uma descida ligeira do dólar face a outras divisas rivais. No entanto, o analista Matt Simpson, da City Index, atribui, em declarações à Reuters, a valorização a um "rally" dos futuros dos metais nas praças chinesas.

Isto depois de a China, um dos maiores consumidores de ouro e outros metais industriais, ter anunciado medidas "históricas" na sexta-feira para estabilizar a crise no setor imobiliário.

20.05.2024

Incerteza política no Médio Oriente dá ganhos ligeiros ao petróleo

A 1 de junho há nova reunião para avaliar se a evolução do mercado permite mais um aumento da oferta.

Os preços do petróleo estão a valorizar esta segunda-feira, à boleia de incerteza política por parte de alguns dos maiores produtores mundiais de crude, em particular no Médio Oriente.

Isto depois de o presidente iraniano Ebrahim Raisi ter morrido num acidente de helicóptero e o príncipe saudita, Mohammed Bin Salman, ter cancelado uma visita ao Japão devido ao estado de saúde incerto do Rei, que deverá ser operado devido a uma inflamação nos pulmões.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, soma 0,3% para 80,3 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 0,49% para 84,39 dólares.

"O mercado petrolífero permanece em grande parte limitado e, sem um novo catalisador, teremos provavelmente de esperar pela decisão dos níveis de produção da OPEP+ [no dia 1 de junho] para sair deste intervalo", afirmou à Reuters Warren Patterson, estratega do ING.

Por outro lado, acrescenta, "o mercado parece cada vez mais insensível aos desenvolvimentos na frente geopolítica, provavelmente devido à grande capacidade de produção disponível da OPEP".

20.05.2024

Europa aponta para ganhos na abertura. Ásia soma mais uma sessão em alta

Os principais índices europeus estão a apontar para um início de sessão em terreno positivo, num dia relativamente calmo em termos de indicadores económicos.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 avançam 0,4%.

Na Ásia, a primeira sessão da semana fez-se com ganhos, com o índice agregador das praças da região, MSCI Asia Pacific, a registar uma negociação em alta pela sétima sessão consecutiva.

As cotadas do setor mineiro na região estiveram a liderar os ganhos, numa altura de um forte "rally" nos preços dos metais.

Os índices japoneses lideraram os ganhos, com a Coreia do Sul e a China também em alta. Os índices chineses valorizaram depois de Pequim ter revelado um um conjunto de medidas para estimular o mercado imobiliário, mesmo com preocupações por parte dos analistas de que as novas medidas possam não ser suficientes.

"Embora as questões estruturais com que a China se confronta persistam, as últimas políticas de habitação irão, em princípio, aumentar a confiança, acelerar marginalmente o investimento e o desenvolvimento e libertar o sistema financeiro para conceder crédito de forma mais livre a outros segmentos da economia", afirmou à Bloomberg Kyle Rodda, estratega da Capital.com.

Pela China, o Hang Seng, em Hong Kong, soma 0,55% e o Shanghai Composite avança 0,39%. No Japão, o Nikkei valoriza 0,73% e o Topix ganha 0,83%, enquanto na Coreia do Sul, o Kospi sobe 0,47%.

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