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Sérgio Monteiro passa a consultor do BdP na venda do Novo Banco

Sérgio Monteiro deixou de liderar o processo de venda do Novo Banco e passou a ser consultor externo do projecto. O ex-secretário de Estado dos Transportes vai acompanhar o dossiê até ao fecho da operação de venda, mas com um salário mais baixo do que os anteriores 25 mil euros.

Bruno Simão
08 de Março de 2017 às 16:21
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Sérgio Monteiro já não está a liderar o processo de venda do Novo Banco em representação do Banco de Portugal, tendo passado a desempenhar funções de consultor externo da instituição neste dossiê, confirmou o Negócios, depois de o Eco ter avançado a alteração de funções do antigo secretário de Estado dos Transportes de Pedro Passos Coelho.

 

A alteração de funções foi efectivada no final de Fevereiro e vai implicar uma redução significativa da remuneração que o Banco de Portugal paga a Sérgio Monteiro. Até aqui, o líder operacional da venda do Novo Banco tinha uma remuneração mensal bruta de 25,4 mil euros, pago no âmbito de um contrato de prestação de serviços. Para já, ainda não foi possível confirmar qual o valor da nova avença.

 

De acordo com as condições agora estabelecidas, Sérgio Monteiro compromete-se a manter-se consultor externo do processo de venda do Novo Banco até que a transacção esteja concluída. A expectativa do Governo aponta para que este dossiê fique concluído nas "próximas semanas", como adiantou o ministro das Finanças esta terça-feira.

O Banco de Portugal e Sérgio Monteiro actualizaram o contrato de prestação de serviços relacionado com o Novo Banco depois de a estrutura base da venda da instituição ter sido acordada com a Lone Star e de o dossiê ter passado para as mãos do Governo. O Executivo assumiu o dossiê uma vez que está previsto que o Estado, através do Fundo de Resolução ou de outra entidade pública, fique com 25% da instituição, o que implica a renegociação dos compromissos assumidos pelo Governo junto de Bruxelas.

 

Sérgio Monteiro foi contratado para liderar o processo de venda do Novo Banco em Novembro de 2015, dois meses antes do lançamento da segunda tentativa da venda da instituição, com direito a uma remuneração bruta mensal de 25,4 mil euros. O primeiro contrato terminava no final de Outubro, mas foi prolongado por mais três meses, com a possibilidade de haver renovações mensais até ao final de Abril. Dada a alteração de funções, desde o início de Março que o acordo passou a dizer respeito a serviços de consultoria externa, com consequente alteração das condições de remuneração.

(Notícia actualizada às 16:28)
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