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Salgado: "Ninguém sai ileso de guerra familiar"

"Um nome pode ser apagado de fachada de um banco. Não pode ser apagado nome de família que esteve ao serviço do país", afirmou Ricardo Salgado aos deputados.

Bruno Simão/Negócios
09 de Dezembro de 2014 às 11:10
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Ricardo Salgado terminou a sua intervenção inicial na comissão parlamentar de inquérito a garantir que manter a unidade da família Espírito Santo foi um pilar que sempre tentou manter em pé.

 

"Tentei sempre preservar a unidade do grupo e da família", garantiu o ex-presidente do BES acusando o facto de ter sido alvo de juízos condenatórios "apressados" e como responsável por várias crises no BES e no GES.

 

Uma tentativa de unidade que tentou manter apesar de, segundo afirmou, saber que "ninguém sai ileso de uma guerra familiar". O primo José Maria Ricciardi entrou em divergência com Salgado, o que acabou por precipitar a mediatização dos problemas que o banco e o grupo enfrentavam.

 

Sobre o desfecho do BES, Salgado ironizou que um "nome pode ser apagado de fachada de um banco. Não pode ser apagado nome de família que esteve ao serviço do país". 

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