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Ricardo Salgado reeleito presidente do ESFG até 2020

Os accionistas da "holding" que controla o BES vão eleger o conselho de administração para os próximos seis anos, na assembleia-geral agendada para 30 de Maio. Ricardo Salgado será reeleito líder não executivo até 2020. De saída está Manuel Fernando Espírito Santo e outros três administradores.

Miguel Baltazar/Negócios
29 de Abril de 2014 às 13:21
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Ricardo Salgado vai ser reeleito presidente não executivo do Espírito Santo Financial Group (ESFG) até 2020 na assembleia-geral de accionistas de 30 de Maio. Na reunião de accionistas, serão também reeleitos17 membros do conselho de administração para o próximo mandato de seis anos, de acordo com as propostas a submeter à AG publicadas esta terça-feira, 29 de Abril, no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

 

Além do presidente do BES, serão ainda reeleitos os restantes representantes da família Espírito Santo que desempenham funções de gestão no banco, como José Manuel Espírito Santo, José Maria Ricciardi e Pedro Mosqueira do Amaral. Também António Ricciardi, que desempenha funções nas "holdings" de controlo do grupo, será reeleito.

 

De saída está Manuel Fernando Espírito Santo, em resultado da imposição feita pelo Banco de Portugal para que o Grupo Espírito Santo faça a segregação dos órgãos de gestão das áreas financeira e não financeira do GES. Também Carlos de Almeida Freitas, Aníbal da Costa Reis Oliveira e José Pedro Caldeira da Silva cessam funções com o fim do actual mandato.

 

Também o mandato da KPMG como auditor do ESFG será renovado por mais seis anos, na sequência da recomendação da comissão de auditoria. A sugestão foi baseada na “opinião globalmente positiva sobre a qualidade, objectividade e independência dos serviços prestados pela empresa”.

 

A assembleia-geral servirá ainda para aprovar as contas da "holding" que controla o BES e que, no ano passado, registou prejuízos de 864 milhões de euros, contra um lucro de 313 milhões em 2012.

 

A deterioração dos resultados reflectiu, sobretudo, a provisão especial de 700 milhões de euros que a sociedade teve de registar para garantir o reembolso do papel comercial de empresas da área não financeira do Grupo Espírito Santo (GES) vendido a clientes do BES. Além dos prejuízos de 517,6 milhões contabilizados pelo BES, onde o ESFG tem uma participação de 36,4%.

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