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PS quer limitar actividades não-financeiras da banca

O Partido Socialista quer restringir as actividades não-financeiras da banca, limitar as comissões e quer que seja o Banco de Portugal a designar os auditores dos bancos.

Pedro Catarino/Correio da Manhã
Negócios 20 de Maio de 2015 às 16:18
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O PS apresentou esta quarta-feira, 20 de Maio, o projecto do programa eleitoral do partido, direccionando uma parte para a banca com o título "Prevenir promiscuidades e outros abusos no sector financeiro", onde, entre outras coisas, defende o limite de comissões e a restrição de actividades não-financeiras por parte do sector bancário.

 

O partido liderado por António Costa quer "limitar e segregar o exercício de actividades não-financeiras por parte das instituições de crédito". Os auditores dos bancos devem, na óptica do PS, ser designados pelo supervisor, ou seja, o Banco de Portugal, "ficando o exercício de funções de auditoria limitado a um máximo de três mandatos consecutivos", de acordo com o documento publicado pelo partido.

 

O PS quer ainda "impedir abusos e excessos na colocação de pessoas na lista negra do Banco de Portugal", ao mesmo tempo que quer tornar os procedimentos de retirada dessa lista mais céleres.

 

O partido liderado por António Costa quer também "definir limites ao valor das comissões praticadas pelos bancos" e "exigir que a possibilidade de exercício de atividades financeiras, seguradoras ou outras que envolvam licenças ou autorizações dependa da aceitação da jurisdição de centros de arbitragem que julguem litígios com os consumidores de forma rápida e barata relativamente aos serviços prestados."

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