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Permanência da Allianz pode tirar BPI do PSI-20
A Allianz ficou no capital do BPI, mantendo a posição de 8,43%. Concentração do capital do banco em dois accionistas reduz as possibilidades de banco se manter com peso no PSI-20, o principal índice da Euronext Lisboa.
O grupo segurador alemão, Allianz, mantém-se como accionista do BPI após a oferta pública de aquisição (OPA) do CaixaBank, confirmou o Negócios. A permanência deste accionista de regência permite ao BPI manter-se cotado, mas poderá ditar a sua saída do PSI 20, principal índice bolsista da Euronext Lisboa.
Com a saída de Isabel dos Santos do BPI, a posição de 8,43% que a Allianz mantém no BPI, a seguradora alemã assume o lugar de segundo maior accionista do banco, atrás do hegemónico CaixaBank, com 84,51% da instituição.
No entanto, ao manter-se como accionista, a Allianz vai contribuir para a concentração de capital do banco e para a redução do "free float", o que pode levar o BPI a ser excluído da carteira do PSI 20. A Euronext Lisboa decide esta quarta-feira, 8 de Fevereiro, a continuidade do BPI na composição do PSI 20.