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CaixaBank: “Não antecipamos despedimentos colectivos no BPI"
O presidente do CaixaBank, que é o novo dono de 84,5% do BPI, defende que a política de trabalhadores será a mesma. Eventuais rescisões serão "por mútuo acordo".
O CaixaBank não antecipa despedimentos no Banco BPI. E qualquer redução de pessoal, como previa a administração do BPI no comentário à oferta pública de aquisição do CaixaBank sobre o banco português, será voluntária.
"A política social do CaixaBank irá manter os princípios sempre seguidos pelo BPI. Não antecipamos despedimentos colectivos e as rescisões serão sempre feitas por mútuo acordo", disse Gonzalo Gortázar, o presidente executivo do grupo catalão que é agora dono de 84,5% do BPI.
O comunicado em que a administração do BPI avaliou como "oportuna" a OPA do CaixaBank indicava que o banco português poderia ter de reduzir 900 trabalhadores.
"O número de 900 colaboradores indicado no prospecto é apenas indicativo. Não prevemos uma alteração da política seguida pelo BPI nos últimos anos", declarou o presidente do CaixaBank na conferência de imprensa.
Segundo Gortázar, essa é também "a política seguida pelo CaixaBank".