A Parvalorem – criada para recuperar créditos do antigo BPN e que detém a colecção dos quadros de Miró – pretende reduzir cerca de 180 postos de trabalho e encerrar as instalações de Leiria e Coimbra. As instalações da Parvalorem em Lisboa e Porto serão mantidas.

A notícia é avançada esta segunda-feira, 1 de Setembro, pelo Dinheiro Vivo. A publicação cita um comunicado do Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNBQT), que na passada semana esteve reunido com o presidente do conselho de administração da Parvalorem, Francisco Nogueira Leite.

A Parvalorem conta com 283 trabalhadores, um "número que a administração entende ser excessivo face à actividade da empresa". "Nessa conformidade, numa primeira fase (de cerca de um ano) a administração estima que necessitará de cerca de 160 trabalhadores e, após isso, o quadro de pessoal será entre 100 a 110 trabalhadores", pode ler-se no documento citado pela publicação.

Encontra-se a decorrer, até 5 de Setembro, a "fase de candidaturas ao segundo programa de cessação de contratos por acordo". Tendo em conta o número de trabalhadores a aderir, "será então feita nova avaliação" e aí determinar-se-á a necessidade de um despedimento colectivo, explica o Dinheiro Vivo a partir do documento a que teve acesso.