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Novo presidente do BPI recusa despedimentos

As saídas previstas no banco serão feitas através de reformas antecipadas. A rede de balcões está estabilizada e o ajustamento já foi sendo feito, diz Ulrich, atirando farpas a quem só agora o está a fazer.

Ricardo Castelo/Negócios
27 de Abril de 2017 às 13:04
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O BPI vai manter o programa de reformas antecipadas, admitiu o novo presidente executivo Pablo Forero. "Vamos continuar a política de reformas antecipadas este ano. Sem mudanças", admitiu o escolhido pelo CaixaBank para liderar o banco português, que acrescentou que agora a instituição "tem mais dinheiro", pelo que até pode aceitar mais procura dos trabalhadores.

 

No final do primeiro trimestre, o BPI contava com 5.445 trabalhadores, uma quebra de 30% em relação a 2008, segundo contas apresentadas por Fernando Ulrich na primeira conferência de resultados em que já não é presidente executivo mas sim presidente da administração. No primeiro trimestre, aderiram 30 pessoas. Forero não tem um número mínimo de adesões mas o CaixaBank estimava, quando lançou a OPA, o corte com 900 funcionários.

 

Ainda que a estrutura de pessoal possa mudar, o processo de redução da rede está "basicamente concluído", afirmou Ulrich depois de revelar o prejuízo de 122,3 milhões de euros.

 

"O BPI começou o trabalho de casa há vários anos e agora concluiu. Já fez o essencial", disse o agora líder não executivo, um dia depois de uma agência da concorrente Caixa Geral de Depósitos ter sido ocupada por estar a ser encerrada. O banco conta com 535 agências face às mais de 800 que tinha antes da crise.

 

"Estamos muito satisfeitos com a dimensão actual da rede", afirmou Pablo Forero na conferência de imprensa de apresentação de resultados. 

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