Notícia
Novo Banco avança para tribunal para reaver dívida de empresas de Luís Filipe Vieira
Banco liderado por Mark Bourke quer recuperar dívida de 160 milhões de euros de duas empresas do antigo presidente do Benfica.
O Novo Banco vai avançar para tribunal para recuperar dívida de duas empresas de Luís Filipe Vieira no valor total de 160 milhões de euros.
A intenção consta do relatório e contas do primeiro semestre e foi inicialmente avançada pelo Expresso.
Em causa estão a Promovalor e a Inland, sociedades do antigo presidente do Sport Lisboa e Benfica das quais a instituição financeira é acionista desde 2021 devido a conversão de valores mobiliários obrigatoriamente convertíveis (VMOC) decidida pelas duas empresas - operação que a instituição financeira contesta.
"O Novo Banco detém no seu balanço valores mobiliários obrigatoriamente convertíveis (VMOC) de duas sociedades obtidos por recuperação de crédito, valorizados no balanço pelo seu justo valor que se estimou em zero. O prazo de prorrogação da conversão dos VMOC em ações terminou durante o mês de dezembro de 2021", lê-se no documento.
O banco tornou-se nesse momento acionista das duas empresas, que assim viram a sua dívida anulada, desfecho que a instituição não aceita: o Novo Banco "contesta esta conversão, tendo endereçado, às sociedades emitentes destes títulos, cartas de interpelação para procederem ao pagamento dos valores em dívida e irá proceder com ações legais tendo em vista a cobrança da dívida".
A intenção consta do relatório e contas do primeiro semestre e foi inicialmente avançada pelo Expresso.
"O Novo Banco detém no seu balanço valores mobiliários obrigatoriamente convertíveis (VMOC) de duas sociedades obtidos por recuperação de crédito, valorizados no balanço pelo seu justo valor que se estimou em zero. O prazo de prorrogação da conversão dos VMOC em ações terminou durante o mês de dezembro de 2021", lê-se no documento.
O banco tornou-se nesse momento acionista das duas empresas, que assim viram a sua dívida anulada, desfecho que a instituição não aceita: o Novo Banco "contesta esta conversão, tendo endereçado, às sociedades emitentes destes títulos, cartas de interpelação para procederem ao pagamento dos valores em dívida e irá proceder com ações legais tendo em vista a cobrança da dívida".