Notícia
Novo Banco prevê arrefecimento no imobiliário e pressão sobre o investimento privado
Instituição alerta para restrição no investimento privado devido à subida das taxas de juro e a "níveis elevados de incerteza". Número de transações no imobiliário deverá cair.
O Novo Banco alerta que até ao final do ano o contexto financeiro e económico vai colocar pressão no investimento privado. No relatório e contas do primeiro semestre, a instituição financeira escreve que "o investimento privado deverá ser restringido pela subida das taxas de juro e por níveis elevados de incerteza". Em sentido contrário, "espera-se uma forte expansão do investimento público, no contexto da execução do Plano de Recuperação e Resiliência".
Com o custo da habitação a ganhar um peso cada vez maior no bolso das famílias – nesta segunda-feira o Governador do Banco de Portugal deixou alertas nesse sentido -, o banco liderado por Mark Bourke estima que "no mercado imobiliário, deverá observar-se uma moderação no número de transações e uma desaceleração dos preços, refletindo as condições financeiras mais restritivas".
O consumo das famílias "deverá ser penalizado pela subida das taxas de juro e do serviço da dívida, mas deverá beneficiar de uma descida da inflação".
Os economistas da instituição financeira sublinham que "com a inflação a manter-se acima da meta de 2%, espera-se que a Reserva Federal norte-americana (Fed) e, sobretudo, o BCE prolonguem a subida dos juros de referência", sendo que na Zona Euro, "admitem-se pelo menos dois aumentos adicionais das taxas diretoras".
Na Europa, "o crescimento deverá beneficiar da execução dos programas de investimento no âmbito do NextGenEU", mas há riscos negativos: "Uma inflação mais elevada e persistente que o esperado, forçando subidas adicionais dos juros e favorecendo um cenário de recessão" é um deles. "Condições monetárias e financeiras mais restritivas poderiam levar a uma reavaliação de ativos, gerando instabilidade financeira", alerta a instituição. A intensificação da guerra na Ucrânia é outro.
Com o custo da habitação a ganhar um peso cada vez maior no bolso das famílias – nesta segunda-feira o Governador do Banco de Portugal deixou alertas nesse sentido -, o banco liderado por Mark Bourke estima que "no mercado imobiliário, deverá observar-se uma moderação no número de transações e uma desaceleração dos preços, refletindo as condições financeiras mais restritivas".
Os economistas da instituição financeira sublinham que "com a inflação a manter-se acima da meta de 2%, espera-se que a Reserva Federal norte-americana (Fed) e, sobretudo, o BCE prolonguem a subida dos juros de referência", sendo que na Zona Euro, "admitem-se pelo menos dois aumentos adicionais das taxas diretoras".
Na Europa, "o crescimento deverá beneficiar da execução dos programas de investimento no âmbito do NextGenEU", mas há riscos negativos: "Uma inflação mais elevada e persistente que o esperado, forçando subidas adicionais dos juros e favorecendo um cenário de recessão" é um deles. "Condições monetárias e financeiras mais restritivas poderiam levar a uma reavaliação de ativos, gerando instabilidade financeira", alerta a instituição. A intensificação da guerra na Ucrânia é outro.