Notícia
Lucros do Novo Banco sobem 39,9% até junho para 373 milhões
A margem financeira quase duplicou no espaço de um ano, mas comissões pouco subiram. O segundo trimestre rendeu 224 milhões ao banco.
O Novo Banco lucrou no primeiro semestre 373,2 milhões de euros, informou a empresa em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o que significa um acréscimo de 39,9% (mais 106,5 milhões) face a igual período do ano passado.
Deste valor, 224,8 milhões de euros foram conseguidos no segundo trimestre, após os 148,4 milhões dos primeiros três meses do ano. Para o Novo Banco, é "demonstrativo da evolução sustentada do negócio e da capacidade de geração de receita e de capital".
"Apresentamos mais um período de forte desempenho comercial e financeiro, com um crescimento contínuo do negócio, sólidos rácios de liquidez e uma sustentada geração de capital", afirma o presidente executivo, Mark Bourke, no comunicado. "O Novo Banco continua a superar as expectativas, reforçando a sua posição como um Banco sólido e independente", acrescenta.
Para este resultado em muito contribuiu a margem financeira (diferença entre juros cobrados em empréstimos e juros pagos pelos depósitos), que quase duplicou face ao ano anterior (acréscimo de 95,5% face aos 268 milhões de há um ano). Um resultado "impulsionado por uma carteira de crédito maioritariamente indexada à taxa de juro variável e pelo ambiente favorável das taxas de juro", explica o banco.
Já as comissões cobradas a clientes chegaram aos 145,4 milhões, em linha com o mesmo semestre do ano passado (144,4 milhões).
No total, o produto bancário comercial cresceu mais de 62% e ascendeu a 669,4 milhões de euros, "num ambiente favorável de taxas de juro". "Este desempenho mais que compensou o efeito da inflação e do investimento na melhoria dos processos do banco", refere o mesmo comunicado.
Por outro lado, os custos da operação ficaram nos 225,1 milhões, "um aumento homólogo de 7,8%, reflexo da inflação e do continuado investimento na otimização e simplificação da organização", afirma o Novo Banco. "Em 30 de junho de 2023, o Grupo Novo Banco tinha 4.132 colaboradores", mais 42 do que no final do ano, e os mesmos 292 balcões, especifica a nota.
(Última atualização às 07:53)
Deste valor, 224,8 milhões de euros foram conseguidos no segundo trimestre, após os 148,4 milhões dos primeiros três meses do ano. Para o Novo Banco, é "demonstrativo da evolução sustentada do negócio e da capacidade de geração de receita e de capital".
Para este resultado em muito contribuiu a margem financeira (diferença entre juros cobrados em empréstimos e juros pagos pelos depósitos), que quase duplicou face ao ano anterior (acréscimo de 95,5% face aos 268 milhões de há um ano). Um resultado "impulsionado por uma carteira de crédito maioritariamente indexada à taxa de juro variável e pelo ambiente favorável das taxas de juro", explica o banco.
Já as comissões cobradas a clientes chegaram aos 145,4 milhões, em linha com o mesmo semestre do ano passado (144,4 milhões).
No total, o produto bancário comercial cresceu mais de 62% e ascendeu a 669,4 milhões de euros, "num ambiente favorável de taxas de juro". "Este desempenho mais que compensou o efeito da inflação e do investimento na melhoria dos processos do banco", refere o mesmo comunicado.
Por outro lado, os custos da operação ficaram nos 225,1 milhões, "um aumento homólogo de 7,8%, reflexo da inflação e do continuado investimento na otimização e simplificação da organização", afirma o Novo Banco. "Em 30 de junho de 2023, o Grupo Novo Banco tinha 4.132 colaboradores", mais 42 do que no final do ano, e os mesmos 292 balcões, especifica a nota.
No primeiro semestre, também as imparidades e provisões somaram 36% para os 56 milhões de euros. Quanto à fatura fiscal, o Novo Banco pagou nestes primeiros seis meses do ano 1,6 milhões em impostos, face aos 18,6 milhões pagos no período homólogo.
(Última atualização às 07:53)