Notícia
Mais otimista, Novo Banco revê em alta "guidance" para as contas de 2023
A instituição financeira liderada por Mark Bourke aumentou os lucros, no primeiro semestre, em 39,9% para 373,2 milhões de euros. Após apresentar contas ao mercado, anunciou aos analistas uma revisão em alta no "guidance" para o total do ano.
O Novo Banco está mais otimista sobre as contas deste ano. Após ter comunicado ao mercado os resultados do primeiro semestre - em que aumentou o lucro em 39,9% para 373,2 milhões de euros -, a instituição financeira liderada por Mark Bourke anunciou, numa "conference call" com analistas, uma revisão em alta do "guidance" para os lucros antes de impostos e para a margem financeira financeira.
"A economia portuguesa é uma das mais atrativas da Zona Euro este ano", disse o CEO Mark Bourke aos analistas. "O Novo Banco é uma perfeita reflexão disso". O gestor mostrou otimismo em relação à melhoria das contas do banco e avançou que o desempenho acima do esperado das metas financeiras até ao final do primeiro semestre justificou a revisão em alta do "outlook".
O Novo Banco estima agora atingir um lucro antes de impostos de 700 milhões de euros em 2023, o que compara com a anterior estimativa de 600 milhões. Até junho, o banco registou neste indicador um crescimento de 22% para 377 milhões.
A margem financeira líquida - diferença entre os juros cobrados pelos créditos concedidos e pagos nos depósitos - tem impulsionado os retornos graças à evolução da Euribor nas prestações. Esta atingiu já os 2,5% no primeiro semestre e o banco estima que se mantenha nestes níveis. No anterior "guidance" apontava para 2,2%.
Em sentido contrário, o Novo Banco reviu em baixa as projeções para o rácio "cost-to-income", que mede a relação dos custos sobre os proveitos. Este indicador situa-se em 33,6% e deverá ficar em 35% no total do ano (face à anterior projeção de 40%).
O que se manteve inalterado foi o "guidance" para o crédito malparado. O rácio de "non-performing loans" (NPL) é esperado em 4,5%, face aos atuais 4,4% (com uma cobertura de 80%). "Estamos muito confortáveis com os níveis de provisões e de NPL", disse Mark Bourke aos analistas.
Os créditos não produtivos continuam a apresentar uma tendência favorável, com redução de 8% face a dezembro de 2022 e 2% face a março 2023, reduzindo para 1.269 milhões de euros. O rácio líquido de NPL situou-se em 0,9%.
"A economia portuguesa é uma das mais atrativas da Zona Euro este ano", disse o CEO Mark Bourke aos analistas. "O Novo Banco é uma perfeita reflexão disso". O gestor mostrou otimismo em relação à melhoria das contas do banco e avançou que o desempenho acima do esperado das metas financeiras até ao final do primeiro semestre justificou a revisão em alta do "outlook".
A margem financeira líquida - diferença entre os juros cobrados pelos créditos concedidos e pagos nos depósitos - tem impulsionado os retornos graças à evolução da Euribor nas prestações. Esta atingiu já os 2,5% no primeiro semestre e o banco estima que se mantenha nestes níveis. No anterior "guidance" apontava para 2,2%.
Em sentido contrário, o Novo Banco reviu em baixa as projeções para o rácio "cost-to-income", que mede a relação dos custos sobre os proveitos. Este indicador situa-se em 33,6% e deverá ficar em 35% no total do ano (face à anterior projeção de 40%).
O que se manteve inalterado foi o "guidance" para o crédito malparado. O rácio de "non-performing loans" (NPL) é esperado em 4,5%, face aos atuais 4,4% (com uma cobertura de 80%). "Estamos muito confortáveis com os níveis de provisões e de NPL", disse Mark Bourke aos analistas.
Os créditos não produtivos continuam a apresentar uma tendência favorável, com redução de 8% face a dezembro de 2022 e 2% face a março 2023, reduzindo para 1.269 milhões de euros. O rácio líquido de NPL situou-se em 0,9%.