Notícia
Novo Banco aumenta lucros em 4% para 148,4 milhões no primeiro trimestre
O Novo Banco anunciou esta sexta-feira um aumento dos lucros face ao primeiro trimestre do ano passado. o CEO da instituição destaca "o crescimento consistente e o aumento de rendibilidade".
O Novo Banco anunciou esta sexta-feira lucros de 148,4 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, um crescimento de 4% face aos valores registados no mesmo período do ano passado, "em linha com a continuada execução da sua estratégia, evidenciando um crescimento sustentável do negócio, aumento da receita e geração de capital", explica a instituição em comunicado enviado à Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários (CMVM).
A margem financeira totalizou 246,3 milhões de euros, "reflexo da melhoria da taxa de juro média dos ativos e de um menor aumento do custo do financiamento", explica o banco.
O produto bancário também cresceu, ascendendo a 323,5 milhões de euros, uma subida de 4,2% face aos primeiros três meses de 2022, "com a performance da margem financeira a mais que compensar os efeitos dos ganhos registados no primeiro trimestre de 2022 com as coberturas de taxa de juro", denota a instituição.
No que toca ao financiamento, o Novo Banco "registou no primeiro trimestre de 2023 um reforço de imparidades e provisões no montante de 27,7 milhões de euros, apresentando um ligeiro aumento face aos valores registados no período homólogo (5,9 milhões de euros)", indica.
"Parte significativa do valor reconhecido é justificado pela utilização de pressupostos mais conservadores nos modelos de imparidade coletiva", explica o banco liderado por Mark Bourke.
O saldo médio dos depósitos a clientes foi de 28,5 mil milhões de euros, com uma taxa média de remuneração de 0,39%, superior aos valores verificados em 2022 de 0,17%.
Ainda assim, os recursos totais de clientes viram uma descida de 1,6% face a valores de dezembro de 2022, "reflexo da redução dos depósitos no mercado português (-2,7% em fevereiro de 2023), essencialmente justificado por transferências para os certificados de aforro", explica.
"Não obstante o menor volume de depósitos, a quota de mercado do Novo Banco apresentou um crescimento para 9,4% em fevereiro de 2023 (dezembro de 22: 9,3%), com dados recentes de abril de 2023 a demonstrar um
crescimento mensal dos depósitos", refere o banco.
O crédito a clientes (líquido de imparidades) aumentou para 24,6 mil milhões de euros, tendo subido 0,2% face a março de 2022. Já o crédito bruto alcançou a marca de 25,656 mil milhões de euros. Os empréstimos a empresas totalizam 14,252 mil milhões de euros, enquanto as famílias atingiram 11,404 mil milhões, quase 10 mil milhões para habitação.
O rácio de crédito malparado, que já estava abaixo da meta de 5% prevista na reestruturação do banco, assim continuou: no primeiro trimestre do ano foi de 4,4% (era de 4,3% no final de 2022).
O rácio de capital Common Equity Tier 1 (CET1), que mede a solidez financeira, foi de 14,3%, acima do requisito regulamentar.
O Novo Banco sublinha que ainda tem divergências com o Fundo de Resolução relativo ao exercício de 2020, relativamente às provisões para operações descontinuadas em Espanha e valorização das unidades de participação, "que estão a ser dirigidas num processo arbitral em curso, no âmbito do qual está ainda a ser apreciada a divergência relativa à aplicação pelo Novo Banco, no final de 2020, da opção dinâmica do regime transitório da IFRS 9".
A margem financeira totalizou 246,3 milhões de euros, "reflexo da melhoria da taxa de juro média dos ativos e de um menor aumento do custo do financiamento", explica o banco.
No que toca ao financiamento, o Novo Banco "registou no primeiro trimestre de 2023 um reforço de imparidades e provisões no montante de 27,7 milhões de euros, apresentando um ligeiro aumento face aos valores registados no período homólogo (5,9 milhões de euros)", indica.
"Parte significativa do valor reconhecido é justificado pela utilização de pressupostos mais conservadores nos modelos de imparidade coletiva", explica o banco liderado por Mark Bourke.
O saldo médio dos depósitos a clientes foi de 28,5 mil milhões de euros, com uma taxa média de remuneração de 0,39%, superior aos valores verificados em 2022 de 0,17%.
Ainda assim, os recursos totais de clientes viram uma descida de 1,6% face a valores de dezembro de 2022, "reflexo da redução dos depósitos no mercado português (-2,7% em fevereiro de 2023), essencialmente justificado por transferências para os certificados de aforro", explica.
"Não obstante o menor volume de depósitos, a quota de mercado do Novo Banco apresentou um crescimento para 9,4% em fevereiro de 2023 (dezembro de 22: 9,3%), com dados recentes de abril de 2023 a demonstrar um
crescimento mensal dos depósitos", refere o banco.
O crédito a clientes (líquido de imparidades) aumentou para 24,6 mil milhões de euros, tendo subido 0,2% face a março de 2022. Já o crédito bruto alcançou a marca de 25,656 mil milhões de euros. Os empréstimos a empresas totalizam 14,252 mil milhões de euros, enquanto as famílias atingiram 11,404 mil milhões, quase 10 mil milhões para habitação.
O rácio de crédito malparado, que já estava abaixo da meta de 5% prevista na reestruturação do banco, assim continuou: no primeiro trimestre do ano foi de 4,4% (era de 4,3% no final de 2022).
O rácio de capital Common Equity Tier 1 (CET1), que mede a solidez financeira, foi de 14,3%, acima do requisito regulamentar.
O Novo Banco sublinha que ainda tem divergências com o Fundo de Resolução relativo ao exercício de 2020, relativamente às provisões para operações descontinuadas em Espanha e valorização das unidades de participação, "que estão a ser dirigidas num processo arbitral em curso, no âmbito do qual está ainda a ser apreciada a divergência relativa à aplicação pelo Novo Banco, no final de 2020, da opção dinâmica do regime transitório da IFRS 9".