Notícia
Nova almofada financeira deverá aumentar em 30 pontos base requisitos de fundos próprios do Novo Banco
A informação foi comunicada esta sexta-feira à CMVM pela própria instituição.
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A nova almofada financeira criada pelo Banco de Portugal (BdP) para acautelar riscos relacionados com crédito à habitação deverá aumentar os requisitos de fundos próprios do Novo Banco em 30 pontos base, segundo uma estimativa da instituição financeira. A informação foi comunicada esta sexta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
O banco liderado por Mark Bourke começa por indicar que foi "notificado pelo Banco de Portugal sobre a decisão de implementação de uma reserva para risco sistémico setorial".
"A implementação desta reserva visa aumentar a resiliência das instituições perante uma potencial materialização futura de risco sistémico no mercado imobiliário residencial em Portugal", continua.
E acrescenta que "a implementação desta medida que estabelece a constituição de uma reserva para risco sistémico setorial traduz-se num aumento 'pro-forma' esperado de cerca de 30 pontos base dos requisitos de fundos próprios".
Esta medida foi anunciada esta quarta-feira pelo BdP e diz respeito a uma reserva de 4% do total da carteira de empréstimos a particulares que tenha imóveis destinados a habitação e localizados em Portugal como colateral - e que será revista a cada dois anos.
No arranque serão abrangidas quatro instituições financeiras – que contam com avaliações específicas do risco - e que terão de pôr de lado cerca de 400 milhões de euros: BCP, Novo Banco, BPI e Santander Portugal. Em conjunto, estes bancos representam 60% do crédito à habitação no país.
As almofadas que terão de ser criadas variam, consoante a instituição financeira, entre os 50 e os 150 milhões. Este valor terá de estar reservado a 1 de outubro de 2024.
O banco liderado por Mark Bourke começa por indicar que foi "notificado pelo Banco de Portugal sobre a decisão de implementação de uma reserva para risco sistémico setorial".
E acrescenta que "a implementação desta medida que estabelece a constituição de uma reserva para risco sistémico setorial traduz-se num aumento 'pro-forma' esperado de cerca de 30 pontos base dos requisitos de fundos próprios".
Esta medida foi anunciada esta quarta-feira pelo BdP e diz respeito a uma reserva de 4% do total da carteira de empréstimos a particulares que tenha imóveis destinados a habitação e localizados em Portugal como colateral - e que será revista a cada dois anos.
No arranque serão abrangidas quatro instituições financeiras – que contam com avaliações específicas do risco - e que terão de pôr de lado cerca de 400 milhões de euros: BCP, Novo Banco, BPI e Santander Portugal. Em conjunto, estes bancos representam 60% do crédito à habitação no país.
As almofadas que terão de ser criadas variam, consoante a instituição financeira, entre os 50 e os 150 milhões. Este valor terá de estar reservado a 1 de outubro de 2024.
