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Nova administração do BPI aprovada com 99,77% dos votos

A nova administração do BPI, instituição agora controlada pelo espanhol CaixaBank, foi aprovada por 99,77% dos votos dos accionistas, em assembleia-geral da instituição realizada hoje no Porto.

Ricardo Castelo/Negócios
26 de Abril de 2017 às 12:13
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Foi seguramente a assembleia-geral de accionistas do BPI mais pacífica dos últimos anos. Uma tranquilidade que resulta do esmagador controlo do capital por parte do espanhol CaixaBank, que passou a deter 84,51% do banco sediado no Porto.

E foi no Porto, na Fundação de Serralves, que os accionistas aprovaram por unanimidade quase todos os pontos da ordem de trabalhos. Uma das duas únicas excepções foi a votação para o novo conselho de administração do BPI, que foi eleito por 99,77% dos votos.

O novo conselho de administração do BPI terá então Fernando Ulrich como "chairman" e dois vice-presidentes (Pablo Forero, o presidente executivo, e António Lobo Xavier) e 16 vogais - Alexandre Lucena e Vale, António Farinha de Morais, Cristina Rios Amorim (do Grupo Amorim), Francisco Barbeira, Gonzalo Rotaeche, Ignacio Alvarez-Rendueles, João Oliveira e Costa, José Pena do Amaral, Javier Riera, Juan Alcaraz, Juan Fuertes, Lluís Pi, Pedro Barreto, Tomas Jervell (do Grupo Nors), Vicente Barutel, e ainda um representante da Allianz, que mantém uma posição de 8,425% no capital do banco.

A outra excepção foi a eleição, por 99,91% dos votos, dos membros da comissão de remunerações e a proposta de fixação da remuneração dos seus membros.

Na assembleia-geral de hoje, por unanimidade, foram eleitos os restantes órgãos sociais para o triénio 2017/2019 - a mesa da assembleia geral e o conselho fiscal, e aprovadas as contas de 2016, ano em que o BPI teve lucros de 313,2 milhões de euros, mais 32,5% do que no ano anterior.

Entre outros pontos aprovados por unanimidade está a deliberação sobre as alterações aos estatutos do banco - como o aumento de nove para 11 do número de membros da comissão executiva liderada por Forero, ou a autorização para que a administração faça aumentos de capital até 500 milhões de euros e emita dívida que conte para capital.

Os novos órgãos sociais do banco aguardam autorização do Banco de Portugal para assumir funções, mantendo-se os actuais membros em funções até essa aprovação.

(Notícia actualizada às 13:28 com mais informação)
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