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Moody’s: Bancos portugueses e espanhóis "continuam vulneráveis" a uma saída da Grécia do euro

Os bancos europeus "estão melhor posicionados" para enfrentar uma saída da Grécia da Zona Euro. Contudo, as instituições financeiras dos países periféricos, como Portugal e Espanha, "continuam vulneráveis", alerta a Moody’s numa nota de análise publicada esta segunda-feira.

Bloomberg
22 de Junho de 2015 às 08:41
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"Ao longo de 2015, o risco de a Grécia deixar a União Monetária e Económica – a chamada ‘Grexit’ – aumentou. Apesar de uma saída da Grécia não ser o cenário base da Moody’s, a agência de rating considera que os bancos da Zona Euro estão melhor preparados para enfrentar tal cenário", isto quando comparado com o pico da crise do euro. "Contudo, bancos de outros países periféricos permanecem vulneráveis a uma saída", sublinha.

 

A nota, intitulada de "Bancos europeus melhor preparados para um ‘Grexit’; bancos periféricos permanecem vulneráveis", explica que as "condições financeiras e uma estabilização do ambiente económico da região tornaram os bancos mais resilientes a choques externos."

 

"Além disso, o risco de restrições de liquidez do mercado, ou ‘contágio’, é também mais baixo do que há três anos, com a confiança dos investidores a ser impulsionada por um gradual regresso ao crescimento económico."

 

Apesar desta melhoria, "bancos de outros países periféricos – Chipre, Irlanda, Itália, Portugal e Espanha – continuam vulneráveis a um cenário de saída" da Grécia da Zona Euro.

 

"Os bancos dos mercados periféricos fortaleceram as suas posições financeiras nos últimos anos", salienta Sean Marion, responsável da Moody’s, acrescentando que, apesar disso algumas questões herdadas da anterior crise "ainda pesam na capacidade [destes bancos] regressarem uma saúde financeira plena".

 

Isto ao mesmo tempo que estas instituições financeiras "estão mais susceptíveis a um acesso restrito ao mercado e a custos mais elevados", dada "a sua flexibilidade de balanço mais limitada", acrescenta a mesma nota, citada pela Bloomberg.

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