Notícia
Montepio perdeu 876 milhões de depósitos no trimestre
O Montepio perdeu 876 milhões em depósitos nos primeiros três meses do ano. Trimestre de polémicas penalizou instituição.
A Caixa Económica Montepio Geral perdeu 876 milhões de euros em depósitos nos primeiros três meses deste ano, período em que a instituição liderada por José Félix Morgado voltou aos lucros. Recorde-se que, no primeiro trimestre do ano, o banco esteve debaixo dos holofotes mediáticos devido aos resultados negativos do seu accionista, a Associação Mutualista Montepio Geral, e a notícias sobre operações destinadas a melhorar as contas da instituição e a mudança de marca exigida pelo Banco de Portugal.
Em termos homólogos, os depósitos de clientes recuaram 4%, para 11.592 milhões de euros. Já o crédito a clientes recuou 3,2%, para 20.795 milhões de euros. Já o nível de malparado diminuiu, com o crédito em risco a fixar-se em 15,1%, contra os 15,5% registados há um ano.
No primeiro trimestre, o Montepio lucrou 11,1 milhões de euros, uma recuperação face aos prejuízos de 19,8 milhões apurados no final de Março de 2016. Esta inversão foi possível graças ao aumento dos proveitos e à redução de custos proporcionada pela reestruturação posta em prática no ano passado.
O produto bancário aumentou 53,6%, para 115,2 milhões de euros, reflectindo o aumento de 35,7% da margem financeira, que se fixou em 71,1 milhões, graças à "redução dos custos de financiamento".
Por seu turno, os custos operacionais recuaram 19,3%, para 67 milhões, evolução resultante do corte dos gastos com pessoal, que recuaram 25,8%, para 41,8 milhões, beneficiando da redução de quadros concretizada no ano passado. No final de Março, o Montepio tinha 4.156 trabalhadores a nível do grupo, menos 174 do que no ano anterior.
Em termos homólogos, os depósitos de clientes recuaram 4%, para 11.592 milhões de euros. Já o crédito a clientes recuou 3,2%, para 20.795 milhões de euros. Já o nível de malparado diminuiu, com o crédito em risco a fixar-se em 15,1%, contra os 15,5% registados há um ano.
O produto bancário aumentou 53,6%, para 115,2 milhões de euros, reflectindo o aumento de 35,7% da margem financeira, que se fixou em 71,1 milhões, graças à "redução dos custos de financiamento".
Por seu turno, os custos operacionais recuaram 19,3%, para 67 milhões, evolução resultante do corte dos gastos com pessoal, que recuaram 25,8%, para 41,8 milhões, beneficiando da redução de quadros concretizada no ano passado. No final de Março, o Montepio tinha 4.156 trabalhadores a nível do grupo, menos 174 do que no ano anterior.