O ministro da Presidência reafirmou esta quinta-feira, 14 de Agosto, que a solução encontrada para o Banco Espírito Santo não comporta risco para os contribuintes. E sublinhou que foi tomada a decisão "mais correcta dentro da situação grave a que se chegou".

Marques Guedes garante que o empréstimo do Estado "não é ao banco" mas sim ao fundo de resolução da banca. Por isso, "o risco sobre a evolução do Novo Banco impende, não sobre os contribuintes, mas sobre o sistrema bancário".

"São medidas que afastam de uma maneira clara qualquer risco directo para os contribuintes", afirmou o ministro.

Marques Guedes disse ainda que o Conselho de Ministros "em nenhum momento teve conhecimento prévio sobre a decisão do regulador", reagindo assim às suspeitas levantadas pelo Bloco de Esquerda de fugas de informação neste processo.

Esta quarta-feira o coordenador do Bloco de Esquerda, João Semedo, afirmou que pretende uma "sindicância ao Governo e Conselho de Ministros para o completo esclarecimento de fugas de informação". Fugas que não podem ficar impunes, acrescentou.

Marques Guedes respondeu dizendo que "todas as investigações diligenciadas pelas autoridades sobre informação privilegiada devem ocorrer. É para isso que existem as autoridades".