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Marcelo diz que recapitalização da Caixa resolveu o problema dos testes de stress

O Presidente da República desvalorizou esta quinta-feira a notícia de que a Caixa Geral de Depósitos (CGD) chumbou nos testes de stress do Banco Central Europeu (BCE) afirmando que a recapitalização do banco público resolveu esse problema.

Bruno Simão
01 de Setembro de 2016 às 22:35
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"Esse problema já não é problema, deixou de ser", declarou Marcelo Rebelo de Sousa, durante a Festa do Livro no Palácio de Belém, depois de questionado pelos jornalistas sobre a notícia do Jornal de Negócios segundo a qual "a CGD teve uma prestação negativa no cenário adverso do exercício" conduzido pelo BCE.

 

O chefe de Estado referiu que "os dois melhores bancos irlandeses, e a Irlanda é considerada hoje um país em crescimento, falharam ambos nos testes de stress". E acrescentou: "Mas é um problema ultrapassado, porque a recapitalização da Caixa ultrapassa-o".

 

De acordo com o Presidente da República, "há dois problemas que deixaram de o ser", relativos à CGD, "o primeiro problema é esse dos testes de stress".

 

"O segundo problema que também muitas vezes é apresentado é: conta para o défice, sim ou não, o que vier a ser objecto de capitalização do Estado, 2700 milhões, ou à volta disso? E a resposta foi dada pela Comissão Europeia: se for este ano, não conta", completou.

 

Nestas declarações aos jornalistas, Marcelo Rebelo de Sousa aproveitou para retomar a ideia que lançou hoje de manhã, na abertura do Ano Judicial, de um contributo dos parceiros judiciários que abra caminho a um "pacto de justiça" entre os partidos.

 

"Eu entendo que o pacto para a justiça não começa pelos partidos, acaba nos partidos. Até agora o que se tem defendido é um pacto para a justiça entre partidos. Eu digo: não, o caminho para haver um pacto para a justiça é começar nos parceiros sociais da justiça. Ou eles se entendem, ou os partidos não se entendem", salientou.

 

O Presidente da República defendeu que se os agentes da justiça "se puserem de acordo sobre o que é que é mais urgente, sobre o que é preciso fazer", então "será mais fácil depois os partidos porem-se de acordo". "Eu não acredito que seja ao contrário", frisou.

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