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Macedo: "A CGD fará o seu trabalho" na recuperação dos créditos
Paulo Macedo, presidente da CGD, não comenta casos individuais - como, por exemplo, o de Joe Berardo - mas garante que o banco que lidera "fará o seu trabalho" na recuperação dos créditos em incumprimento.
Paulo Macedo, presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD), não comenta processos que tem em tribunal para tentar recuperar créditos, como é o caso da ação contra o empresário Joe Berardo. Mas garante que dará os passos necessários para mitigar as perdas que resultaram da concessão de grandes créditos, deixando um guia de como poderá fazê-lo.
"Sobre casos individuais não comentarei", diz Paulo Macedo no dia em que o banco que lidera apresentou lucros de 282,5 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano. "Mas vale a pena sistematizar aquilo que os bancos podem fazer no caso dos devedores".
São, ao todo, oito os passos enumerados pelo presidente da CGD: a execução dos devedores, execução dos colaterais reais, execução de avalistas, pesquisa de bens de devedores de modo tradicional e de modo mais amplo, pesquisa de bens de entidades por si controladas, análise da personalidade jurídica, queixa crime no caso de haver indícios de crime, como por exemplo burla, e cooperação com outros bancos e com as autoridades.
"A Caixa tem, nos diferente casos, que efetuar estas ações. Algumas são já conhecidas, outras nem tanto. Outras estamos a negociar", afirma Paulo Macedo, garantindo que a "Caixa fará o seu trabalho" e que "confia nos tribunais".
Na segunda-feira, Miguel Maya, presidente do BCP, garantiu que "tudo faremos e fazemos para cobrar as dívidas ao BCP". E "quando digo tudo, é tudo, desde que dentro da lei e da ética. Não há nada que fique por fazer", reforçou.
As declarações foram feitas depois de o jornal Público ter avançado que foi decretado o arresto da colecção Berardo. A providência cautelar decretada sobre a colecção de arte moderna de Joe Berardo foi accionada judicialmente a pedido dos bancos credores, a Caixa Geral de Depósitos, o BCP e o Novo Banco.
Guia para responsabilizar ex-gestores
Além do guia sobre como recuperar grandes créditos, Paulo Macedo também explicou qual é o procedimento no caso da responsabilização de ex-gestores da CGD envolvidos em casos polémicos (incluindo Vale do Lobo) . Este inclui vários procedimentos: selecionar os casos em que se acha que pode ter havido indícios, a vontade do acionista, fazer uma análise jurídica dos casos e ainda uma análise financeira (pedida pelos próprios juristas).
É ainda necessário analisar as informações disponibilizadas no relatório da comissão parlamentar de inquérito à gestão da CGD - segundo Paulo Macedo, há dados que a Caixa não tinha - e as informações sobre o processo crime iniciado em 2016. Outro passo é a promoção do contraditório e, por fim, a apresentação de uma proposta de atuação ao acionista.
(Notícia atualizada às 20:28 com mais informação)
"Sobre casos individuais não comentarei", diz Paulo Macedo no dia em que o banco que lidera apresentou lucros de 282,5 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano. "Mas vale a pena sistematizar aquilo que os bancos podem fazer no caso dos devedores".
"A Caixa tem, nos diferente casos, que efetuar estas ações. Algumas são já conhecidas, outras nem tanto. Outras estamos a negociar", afirma Paulo Macedo, garantindo que a "Caixa fará o seu trabalho" e que "confia nos tribunais".
Na segunda-feira, Miguel Maya, presidente do BCP, garantiu que "tudo faremos e fazemos para cobrar as dívidas ao BCP". E "quando digo tudo, é tudo, desde que dentro da lei e da ética. Não há nada que fique por fazer", reforçou.
As declarações foram feitas depois de o jornal Público ter avançado que foi decretado o arresto da colecção Berardo. A providência cautelar decretada sobre a colecção de arte moderna de Joe Berardo foi accionada judicialmente a pedido dos bancos credores, a Caixa Geral de Depósitos, o BCP e o Novo Banco.
Guia para responsabilizar ex-gestores
Além do guia sobre como recuperar grandes créditos, Paulo Macedo também explicou qual é o procedimento no caso da responsabilização de ex-gestores da CGD envolvidos em casos polémicos (incluindo Vale do Lobo) . Este inclui vários procedimentos: selecionar os casos em que se acha que pode ter havido indícios, a vontade do acionista, fazer uma análise jurídica dos casos e ainda uma análise financeira (pedida pelos próprios juristas).
É ainda necessário analisar as informações disponibilizadas no relatório da comissão parlamentar de inquérito à gestão da CGD - segundo Paulo Macedo, há dados que a Caixa não tinha - e as informações sobre o processo crime iniciado em 2016. Outro passo é a promoção do contraditório e, por fim, a apresentação de uma proposta de atuação ao acionista.
(Notícia atualizada às 20:28 com mais informação)