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Lucros das seguradoras afundam de 432 milhões para 99 milhões

Desde Março de 2015 que a produção seguradora tem vindo a recuar. Recuou em força no primeiro semestre de 2016 face ao mesmo período do ano anterior, contribuindo para a queda dos lucros no sector.

Bruno Simão
07 de Setembro de 2016 às 18:49
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"No final do primeiro semestre de 2016, os resultados líquidos das empresas de seguros sob supervisão prudencial da ASF foram de cerca de 99 milhões de euros (das 46 empresas de seguros, 34 apresentam valores positivos)". Esta é uma informação avançada pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões relativamente aos primeiros seis meses do ano. 

 

O valor é diferente do verificado no período homólogo: "Globalmente, no primeiro semestre de 2015, os resultados líquidos das empresas de seguros sob supervisão prudencial da ASF atingiram 432 milhões de euros (das 46 empresas de seguros, 37 apresentaram valores positivos)".

 

A redução do resultado líquido obtido pelas seguradoras a operar em Portugal foi de 77% e houve também mais três operadores com prejuízos do que no mesmo semestre de 2015, sem que a entidade presidida por José Almaça (na foto) enuncie quais são.

 

Um dos contributos para o deslize dos lucros das seguradoras em Portugal foi a forte diminuição da produção de seguro directo que caiu 21,8%, para 5 mil milhões de euros, em termos homólogos, sobretudo devido à queda do ramo vida (seguros de vida e Produtos de Poupança Reforma). Era de 6,5 mil milhões um ano antes. Desde Março de 2015 que a produção seguradora tem vindo a recuar.

 

Já os custos com sinistros subiram ligeiramente, 0,1%, para 6,5 mil milhões de euros, devido ao aumento no ramo não vida (automóvel, incêndio, etc).

 

Em relação à solvência, "o rácio de cobertura do Requisito de Capital de Solvência (SCR) do conjunto das empresas supervisionadas pela ASF, em Junho de 2016, foi de 122%, o que representa uma diminuição de quatro pontos percentuais face à posição de abertura (01-01-2016)".


O sector segurador tem estado em mudança, muito por conta das alterações accionistas – uma parte devido ao afastamento dos bancos com que sempre foram parceiros (a Açoreana é um caso já que, depois dos prejuízos causados pela resolução do Banif, passou para a Apollo). 

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