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Regulador dos seguros acorda troca de informações com congénere chinesa

Com a maior companhia seguradora portuguesa sob capital chinês, a ASF tem agora um acordo para o "intercâmbio de informações, formação profissional e assistência técnica" com a reguladora chinesa.

Bruno Simão/Negócios
31 de Outubro de 2016 às 11:53
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"Troca de documentação e disponibilização de informação". Estes são dois pontos que constam do protocolo assinado pelo regulador português dos seguros e o congénere chinês, revelado pela entidade sob o comando de José Almaça (na foto).

 

"A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões celebrou um protocolo com a Comissão Reguladora de Seguros da China (CIRC) que visa intensificar a cooperação entre estas duas entidades nos domínios do intercâmbio de informações, formação profissional e assistência técnica", aponta a nota oficial. 

 

No âmbito deste entendimento, está implícita a elaboração de estudos, projectos e pareceres de interesse comum" mas também "a troca de publicações e estudos de carácter técnico, a análise comparativa dos mercados existentes nas duas zonas geográficas e a troca de documentação e disponibilização de informação". 

O acordo é feito quando a maior companhia seguradora do país, a Fidelidade, tem 85% do capital nas mãos do grupo chinês Fosun (que negoceia a entrada no BCP). 

Este protocolo integra ainda uma componente de formação profissional, com a "realização de cursos destinados à formação de quadros especializados" e a "promoção de estágios direccionados para quadros técnicos ou grupos de especialistas visando a partilha de conhecimentos".

 

Divulgado na semana passada, mas contando com a data de Novembro, o acordo "foi assinado em Outubro de 2016, em Pequim", pelo presidente da ASF, José Figueiredo Almaça, e pelo presidente da CIRC, Xiang Junbo.

 

Foi em Outubro que uma comitiva portuguesa liderada pelo primeiro-ministro, e que contou com vários empresários, aterrou em Pequim numa visita, num momento de investimentos chineses na banca nacional. Jorge Magalhães Correia, da Fidelidade, também aí esteve, já que tem um grupo chinês como maior accionista. Exemplos idênticos são a EDP e a REN, igualmente representadas na visita.

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