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Lucros da Allianz sobem mas ficam aquém do esperado

A maior seguradora europeia, que é a terceira maior accionista do BPI, apresentou um novo máximo nas receitas mas ficou aquém do previsto no campo dos lucros. O dividendo a pagar também é menor que o esperado.

Bloomberg
19 de Fevereiro de 2016 às 10:46
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O resultado líquido da Allianz melhorou em 2015. O lucro ficou, contudo, abaixo do esperado pelos analistas. As acções estão a ressentir-se.

 

Segundo o comunicado oficial, o lucro da maior seguradora europeia ficou em 6,6 mil milhões de euros no ano passado, um aumento de 6,3% em relação ao ano anterior. No trimestre, o resultado líquido foi de 1,42 mil milhões, abaixo dos 1,56 mil milhões antecipados pelos analistas contactados pela Bloomberg.

 

As receitas do grupo segurador alcançaram um novo máximo, ao atingirem os 125,2 mil milhões de euros, um aumento de 2,4%. Contudo, no último trimestre do ano, o desempenho foi negativo, tendo deslizado 1,1%, impedindo um maior avanço em todo o exercício.

 

Em termos de resultados operacionais, fruto do negócio segurador, o aumento foi de 3,2% para 10,7 mil milhões de euros. O objectivo do grupo era de um valor entre 10 e 10,8 mil milhões.

No ramo não vida, os prémios de seguro (as receitas) subiram 6,8% e no ramo vida aumentaram14,1%, ainda que sejam menos representativos. Na gestão de activos, houve uma queda de 11,8% nos resultados operacionais do segmento, que foram penalizados pelo pior desempenho da Pimco. A Allianz, através das suas gestoras de activos como a Pimco, foi uma das entidades penalizadas pela transferência de dívida sénior do Novo Banco para o BES "mau".


O presidente executivo do grupo alemão, Oliver Baete, mostra-se "confiante" com a apresentação de "fortes resultados" em 2016. Agora, o objectivo é, segundo diz o comunicado, de  atingir um lucro de 10,5 mil milhões, com uma margem, tanto para cima e como para baixo, de 500 milhões.

 

Para o presente ano, o grupo também propõe a distribuição de 7,30 euros por acção, um avanço anual de 6,6% mas que, contudo, fica aquém do esperado pela Bloomberg, que apontava para 7,40 euros.

 

Estes foram os resultados apresentados em 2015, ano em que as seguradoras europeias tiveram de preparar-se para a entrada em vigor, a 1 de Janeiro de 2016, das novas regras de regulação, no regime Solvência II. O rácio de solvência ficou, no ano passado, em 200%, acima de 191% um ano antes.

  

Na bolsa de Frankfurt, as acções da Allianz caem 2,28% para 132,90 euros, tendo já deslizado mais de 4% durante a manhã de sexta-feira. O índice DAX segue a perder 0,04%. 

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