Notícia
Lucros do CaixaBank caem 83,2% depois de provisões de 400 milhões devido à covid-19
O CaixaBank teve lucros de 90 milhões de euros no primeiro trimestre de 2020, uma diminuição de 83,2% em relação ao mesmo período de 2019, depois de constituir provisões extraordinárias de 400 milhões devido à covid-19.
30 de Abril de 2020 às 08:52
Na informação que transmitiu hoje ao mercado, o grupo espanhol dono do BPI, explica que as provisões são "um exercício de prudência", devido ao efeito que a pandemia da covid-19 poderia ter nos resultados futuros da instituição, abandonando os objetivos financeiros que tinha previsto para 2021.
O banco assegura que está preparado para contribuir para a recuperação económica, tendo ativado "um amplo pacote de medidas" para apoiar as necessidades das empresas e das pessoas.
Até 23 de abril, mais de 147.000 clientes solicitaram uma moratória e o banco deu seguimento a 95.000 pedidos de moratória hipotecária e 125.000 de crédito ao consumo, num total de 8,5 mil milhões de euros.
O crédito bruto aos clientes atingiu 231.367 milhões até março, um aumento de 1,7% em relação ao trimestre anterior.
Os empréstimos aos particulares caíram 1,6%, com o crédito ao consumo a crescer 1%, enquanto o crédito hipotecário caiu 0,9% no trimestre, "com um ligeiro impacto" devido à menor produção hipotecária na segunda quinzena de março, indicou o banco.
O CaixaBank manteve 90% da sua rede comercial aberta durante a crise causada pela pandemia da covid-19, embora tenha implementado várias medidas de segurança para proteger clientes e funcionários, tais como teletrabalho e horários de trabalho flexíveis.
Entre janeiro e março, as receitas do negócio bancário foram de 1.858 milhões de euros, mais 0,48%, com um aumento de 7,6% das comissões líquidas, para 658 milhões de euros, e uma queda de 3% na margem financeira, para 1.200 milhões de euros, devido à menor contribuição da carteira de crédito e rendimento fixo, num contexto de taxas de juro negativas.
A rúbrica de perdas por imparidade em ativos financeiros e outras provisões foi gerida com "prudência", uma vez que "as provisões para riscos de crédito são reforçadas face ao novo cenário económico, no montante de 400 milhões de euros, que será atualizado nos próximos meses com nova informação disponível", apontou o banco espanhol com sede em Valência.
O CaixaBank constituiu ainda uma provisão de 109 milhões de euros associada a reformas antecipadas acordadas em fevereiro com 229 empregados.
O grupo espanhol tem atualmente um ativo líquido total de 96.227 milhões de euros e um rácio 'Common Equity Tier 1' de 12%.
O CaixaBank, que devido à crise do novo coronavírus decidiu reduzir os dividendos previstos para 2019 e modificar a política de remuneração para 2020, passando a distribuir dividendos em dinheiro não superiores a 30% do lucro líquido, manteve estável o rácio de crédito malparado em 3,6% e o rácio de cobertura aumentou para 58%, três pontos acima do que no trimestre anterior.
A Espanha é um dos países mais atingidos pela pandemia de covid-19 que a nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, já provocou mais de 224 mil mortos e infetou mais de 3,1 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
O banco assegura que está preparado para contribuir para a recuperação económica, tendo ativado "um amplo pacote de medidas" para apoiar as necessidades das empresas e das pessoas.
O crédito bruto aos clientes atingiu 231.367 milhões até março, um aumento de 1,7% em relação ao trimestre anterior.
Os empréstimos aos particulares caíram 1,6%, com o crédito ao consumo a crescer 1%, enquanto o crédito hipotecário caiu 0,9% no trimestre, "com um ligeiro impacto" devido à menor produção hipotecária na segunda quinzena de março, indicou o banco.
O CaixaBank manteve 90% da sua rede comercial aberta durante a crise causada pela pandemia da covid-19, embora tenha implementado várias medidas de segurança para proteger clientes e funcionários, tais como teletrabalho e horários de trabalho flexíveis.
Entre janeiro e março, as receitas do negócio bancário foram de 1.858 milhões de euros, mais 0,48%, com um aumento de 7,6% das comissões líquidas, para 658 milhões de euros, e uma queda de 3% na margem financeira, para 1.200 milhões de euros, devido à menor contribuição da carteira de crédito e rendimento fixo, num contexto de taxas de juro negativas.
A rúbrica de perdas por imparidade em ativos financeiros e outras provisões foi gerida com "prudência", uma vez que "as provisões para riscos de crédito são reforçadas face ao novo cenário económico, no montante de 400 milhões de euros, que será atualizado nos próximos meses com nova informação disponível", apontou o banco espanhol com sede em Valência.
O CaixaBank constituiu ainda uma provisão de 109 milhões de euros associada a reformas antecipadas acordadas em fevereiro com 229 empregados.
O grupo espanhol tem atualmente um ativo líquido total de 96.227 milhões de euros e um rácio 'Common Equity Tier 1' de 12%.
O CaixaBank, que devido à crise do novo coronavírus decidiu reduzir os dividendos previstos para 2019 e modificar a política de remuneração para 2020, passando a distribuir dividendos em dinheiro não superiores a 30% do lucro líquido, manteve estável o rácio de crédito malparado em 3,6% e o rácio de cobertura aumentou para 58%, três pontos acima do que no trimestre anterior.
A Espanha é um dos países mais atingidos pela pandemia de covid-19 que a nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, já provocou mais de 224 mil mortos e infetou mais de 3,1 milhões de pessoas em 193 países e territórios.