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Há três interessados na compra dos imóveis da Fidelidade

Orion Capital Managers, Apollo Global Management e Oaktree Capital Management são os três candidatos a comprar a carteira de imóveis da Fidelidade, avançam fontes próximas do processo à Bloomberg.

'O investimento é muito significativo, sendo um processo que envolve um trabalho muito extenso das áreas de negócio, das áreas de sistemas e das áreas legais e de compliance no levantamento da informação existente e no diagnóstico das práticas actuais de tratamento de dados, bem como na eventual alteração das mesmas. Nas empresas do Grupo Fidelidade este é um tema no qual trabalhamos desde há muitos meses e os trabalhos prosseguem de forma positiva.
Para além da implementação de algumas alterações organizacionais, temos também em curso o recrutamento do novo DPO (Data Protection Officer). É um “novo” perfil que requer um conjunto de competências relevantes na área jurídica/compliance, mas também uma necessidade elevada de compreensão e de profunda articulação com as áreas de negócio, e que por isso se reveste de alguma exigência. O recrutamento está em curso. 
Em última análise, este processo acaba por ser também uma oportunidade para as empresas, na medida em que leva necessariamente a uma visão mais estratégica sobre a problemática dos dados e a um reforço das práticas de segurança. Adicionalmente, poderá ser também positivo no relacionamento com os clientes, na medida em que lhes assegura que a nossa organização tem as melhores práticas na recolha, tratamento e protecção da sua informação, salvaguardando sempre os seus direitos e a sua privacidade'.
17 de Maio de 2018 às 10:20
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Há três entidades na corrida final à compra da carteira de imóveis que a Fidelidade colocou à venda no final de 2017, garantiram três fontes à Bloomberg. O fundo de investimento Orion é o último nome avançado, que se junta assim ao Apollo Global Management e ao Oaktree Capital Management. 

O valor estimado dos imóveis ascende a 450 milhões de euros, de acordo com a mesma fonte. Um valor substancialmente acima dos 327 milhões de euros que constavam do relatório e contas do grupo relativo ao ano passado. 


Contactada pela Bloomberg, a Fidelidade recusou-se a comentar, afirmando apenas que "o processo segue com normalidade". Já dois dos fundos visados, Orion e Oaktree recusaram-se a prestar declarações, enquanto o terceiro, Apollo, não respondeu às tentativas de contacto da agência noticiosa. 

A grande maioria dos imóveis em causa estão espalhados por Lisboa e Porto. A Fidelidade decide vendê-los numa altura em que a avaliação do imobiliário bate recordes em Portugal. 
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