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Governo espera venda do Novo Banco "o mais breve possível"

"A expectativa do Governo é a de que o processo se possa concluir o mais brevemente possível. Quando mais breve for, menores serão os encargos para o sistema financeiro no seu todo", diz Luís Marques Guedes.

13 de Agosto de 2015 às 14:13
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Tempo e dinheiro. São estes os dois factores que, do ponto de vista do Governo, interessam na alienação do Novo Banco. E, no que diz respeito ao tempo, o Executivo quer uma venda acelerada.

 

"A expectativa do Governo é a de que o processo se possa concluir o mais brevemente possível. Quando mais breve for, menores serão os encargos para o sistema financeiro no seu todo", respondeu Luís Marques Guedes, o ministro da Presidência, na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros desta quinta-feira, 13 de Agosto.

 

O governante, que remeteu sempre explicações para o Banco de Portugal, disse que "quando melhor for o processo de alienação, em termos de valor e de celeridade, melhor para todas as partes".

 

"A única coisa que constato é que a venda do Novo Banco é boa para todas as partes envolvidas", acrescentou ainda o ministro depois de o Negócios ter noticiado que o Banco de Portugal já escolheu a Anbang, entre as três finalistas, para avançar com negociações exclusivas para alienar aquele banco herdeiro do Banco Espírito Santo.

 

Sobre eventuais reuniões entre membros do Governo e a Anbang, o ministro não fez comentários, dizendo desconhecer o tema. "A matéria do Novo Banco, como sabe, corre sob a responsabilidade do supervisor, o Banco de Portugal. O Governo acompanha de perto, através da ministra das Finanças, mas é um dossiê que não é responsabilidade do Governo", disse, repetindo a ideia sempre que os jornalistas colocavam questões sobre o tema.

 

Marques Guedes rejeitou ainda qualquer "preocupação" sobre o eventual preço a ser encaixado pela venda da instituição financeira. "Falar de preocupação é dizer que o Governo já antecipa qualquer preço e o Governo não tem uma antecipação", justificou o ministro, acrescentando que se aguarda a conclusão do processo "para depois se saber quais as condições em que o reembolso do empréstimo será operado".

 

O Estado emprestou 3,9 mil milhões de euros ao fundo de resolução da banca, accionista único do Novo Banco, que tinha, através de recursos próprios e dinheiro emprestado pelos bancos, os restantes mil milhões que totalizaram a capitalização do banco presidido por Eduardo Stock da Cunha.

 

 

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