Notícia
Fundo de Resolução já passou "cheque" de 317 milhões ao NB
O total previsto eram 429 milhões de euros. Mas há uma parcela, de 112 milhões, que apenas será transferida depois de o Fundo de Resolução concluir as diligências que está a realizar relativamente a uma dúvida levantada pela Deloitte na auditoria.
O Fundo de Resolução já transferiu o dinheiro para o Novo Banco. No total, o fundo está autorizado a injetar 429 milhões de euros, mas há uma parcela, de 112 milhões, que ainda está em dúvida. Apenas será transferida depois de o fundo concluir as diligências.
"O Fundo de Resolução realizou hoje o pagamento ao Novo Banco referente ao Acordo de Capitalização Contingente. O valor pago pelo Fundo de Resolução foi de 317.012.629,00 euros e diz respeito às contas do exercício de 2020", começa por dizer o fundo num comunicado divulgado esta sexta-feira. O Novo Banco pediu 598,3 milhões de euros, com base nas contas de 2020.
"Concluídos todos os procedimentos de validação, foi confirmado que, com referência a 31 de dezembro de 2020: está verificada a condição que determina a realização de um pagamento por parte do Fundo de Resolução" e que o "montante necessário para que o rácio CET 1 do Novo Banco se situe no nível contratualmente estipulado de 12% é de 598 milhões de euros (mais concretamente: 598.311.568,00 euros), valor confirmado pelo Banco de Portugal e pelo Banco Central Europeu, as autoridades com competência legal para o efeito", refere.
No entanto, a estes quase 600 milhões de euros acabaram por ser substraídos 169 milhões de euros.
De acordo com o fundo, uma parte - perto de 147 milhões de euros - diz respeito à decisão do Novo Banco de desinvestimento da atividade em Espanha, enquanto outros 18 milhões estão relacionados com as "diferenças de valorização apuradas quanto a um conjunto de ativos detidos pelo Novo Banco". Por fim, é ainda preciso retirar perto de dois milhões de euros, que correspondem aos prémios diferidos atribuídos à gestão do banco.
"Assim, o valor apurado pelo Fundo de Resolução para efeitos de pagamento ao Novo Banco é de 429.012.629,00 euros", pode ler-se no comunicado do Fundo de Resolução.
"Do valor de 429.012.629,00 euros, a autorização relativa a uma parcela de 112.000.000,00 euros ficou dependente da conclusão de uma averiguação suplementar, que inclua a obtenção de uma opinião externa, relativamente à opção do Novo Banco de não aplicar a política de contabilidade de cobertura aos instrumentos financeiros derivados contratados para cobrir risco de taxa de juro resultante da exposição a obrigações de dívida soberana de longo prazo", explica a entidade liderada por Máximo dos Santos.
Desta forma, "foi realizado o pagamento ao Novo Banco do montante de 317.012.629,00 euros e prosseguirão as diligências necessárias para aferir a verificação da condição a que ficou sujeita a transferência" no valor de 112 milhões de euros, conclui. Este financiamento é feito através de um empréstimo do fundo junto da banca.
(Notícia atualizada com mais informação.)
"O Fundo de Resolução realizou hoje o pagamento ao Novo Banco referente ao Acordo de Capitalização Contingente. O valor pago pelo Fundo de Resolução foi de 317.012.629,00 euros e diz respeito às contas do exercício de 2020", começa por dizer o fundo num comunicado divulgado esta sexta-feira. O Novo Banco pediu 598,3 milhões de euros, com base nas contas de 2020.
No entanto, a estes quase 600 milhões de euros acabaram por ser substraídos 169 milhões de euros.
De acordo com o fundo, uma parte - perto de 147 milhões de euros - diz respeito à decisão do Novo Banco de desinvestimento da atividade em Espanha, enquanto outros 18 milhões estão relacionados com as "diferenças de valorização apuradas quanto a um conjunto de ativos detidos pelo Novo Banco". Por fim, é ainda preciso retirar perto de dois milhões de euros, que correspondem aos prémios diferidos atribuídos à gestão do banco.
"Assim, o valor apurado pelo Fundo de Resolução para efeitos de pagamento ao Novo Banco é de 429.012.629,00 euros", pode ler-se no comunicado do Fundo de Resolução.
"Do valor de 429.012.629,00 euros, a autorização relativa a uma parcela de 112.000.000,00 euros ficou dependente da conclusão de uma averiguação suplementar, que inclua a obtenção de uma opinião externa, relativamente à opção do Novo Banco de não aplicar a política de contabilidade de cobertura aos instrumentos financeiros derivados contratados para cobrir risco de taxa de juro resultante da exposição a obrigações de dívida soberana de longo prazo", explica a entidade liderada por Máximo dos Santos.
Desta forma, "foi realizado o pagamento ao Novo Banco do montante de 317.012.629,00 euros e prosseguirão as diligências necessárias para aferir a verificação da condição a que ficou sujeita a transferência" no valor de 112 milhões de euros, conclui. Este financiamento é feito através de um empréstimo do fundo junto da banca.
(Notícia atualizada com mais informação.)