Notícia
Fundo de Garantia de Depósitos já cobre menos de 1% das poupanças
Recursos próprios do fundo atingiram 1,67 mil milhões de euros no final de 2021, o que representa 0,98% dos depósitos cobertos. É uma nova descida depois do mínimo de 2020.
No final de 2021, os recursos próprios do Fundo de Garantia de Depósitos (FGD) cobriam 0,98% das poupanças captadas pelas instituições financeiras a operar em Portugal. O valor representa uma descida face aos 1,04% verificados em 2020.
O valor fica, ainda assim, acima da meta europeia a atingir até julho de 2024, que é de 0,8%.
No relatório e contas de 2021, o fundo presidido por Luís Máximo dos Santos escreve que "no final do exercício de 2021, os recursos próprios do Fundo atingiram o montante de 1,67 mil milhões de euros, dos quais 443,8 milhões (26,5%) estão representados por compromissos irrevogáveis de pagamento contratualmente assumidos pelas instituições de crédito participantes e garantidos por títulos de dívida pública".
O valor, lê-se no documento, "representa uma redução de 1,89 milhões de euros (-0,11%)" face ao final de 2020, justificada pela "incorporação do resultado negativo do exercício (-2,20 milhões de euros)", que apagou o contributo positivo "das contribuições pagas pelas instituições participantes (0,45 milhões de euros) e do aumento em 139 milhares de euros dos encargos relativos ao processo de reembolso dos depósitos constituídos no Banco Privado Português".
Em 2021, para tentar evitar o impacto negativo das taxas de juro negativas nos depósitos que mantém junto do Sistema Europeu de Bancos Centrais, o FGD chegou mesmo a pedir ao Banco Central Europeu, para que "fosse avaliada a possibilidade de não ser aplicada a taxa de juro negativa aos seus depósitos", "pedido esse que viria a ser indeferido".
O valor fica, ainda assim, acima da meta europeia a atingir até julho de 2024, que é de 0,8%.
O valor, lê-se no documento, "representa uma redução de 1,89 milhões de euros (-0,11%)" face ao final de 2020, justificada pela "incorporação do resultado negativo do exercício (-2,20 milhões de euros)", que apagou o contributo positivo "das contribuições pagas pelas instituições participantes (0,45 milhões de euros) e do aumento em 139 milhares de euros dos encargos relativos ao processo de reembolso dos depósitos constituídos no Banco Privado Português".
Em 2021, para tentar evitar o impacto negativo das taxas de juro negativas nos depósitos que mantém junto do Sistema Europeu de Bancos Centrais, o FGD chegou mesmo a pedir ao Banco Central Europeu, para que "fosse avaliada a possibilidade de não ser aplicada a taxa de juro negativa aos seus depósitos", "pedido esse que viria a ser indeferido".