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Francisco Bandeira: "Não me passou pela cabeça que não estivesse acautelada" garantia da coleção Berardo

Francisco Bandeira, ex-vice-presidente da CGD, diz ter a convicção de que a coleção de arte de Berardo valia como garantia do crédito.

Lusa
05 de Junho de 2019 às 18:52
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Francisco Bandeira, ex-vice-presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD), diz ter a convição de que a coleção de arte de Joe Berardo foi dada como garantia quando os bancos assinaram o acordo com o empresário madeirense. E que "nunca lhe passou pela cabeça" que esta situação não tivesse ficado acautelada. 

 

"Essa questão não me passou pela cabeça. Não me passou pela cabeça que os juristas, ou quem quer que estivesse a tratar disso, não tivessem acautelado essa situação. A minha convicção é que a coleção de arte valia como garantia", afirma Francisco Bandeira aos deputados na comissão parlamentar de inquérito à gestão da CGD.

 

Esta foi a resposta de Bandeira à questão de Duarte Marques. O deputado do PSD perguntou se tinham ficado com a perceção de que tinham a coleção de obras de arte ou apenas os títulos da Associação Coleção Berardo.

 

A CGD, o BCP e o Novo Banco assinaram um acordo com o empresário mandeirense, através do qual ficaram com 75% da Associação Coleção Berardo. Na sua audição, o empresário madeirense garantiu que o que estava em causa eram apenas os títulos e não as obras de arte. 

 

Nessa mesma audição, Berardo disse ainda ter realizado uma assembleia geral sem a presença dos bancos, na qual houve um aumento de capital que diluiu a participação das instituições financeiras na associação.

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