Notícia
Fintech portuguesas somam 437 milhões de financiamento em 2021
Até à data, as fintech do ecossistema português arrecadaram 437 milhões de euros de financiamento. Em média, 31% do financiamento veio de investidores internacionais.
O mercado português das fintech, as empresas que aliam a tecnologia à área financeira, continua a mexer e está mais maduro, conforme nota o relatório "Fintech Report 2021", levado a cabo pela Fintech House. Desenvolvido com o intuito de traçar o retrato ao ecossistema nacional, o relatório avança que este ano as 30 maiores fintech portuguesas já encaixaram mais de 437 milhões de euros em financiamento. Este número compara com os mais de 275 milhões de euros em investimento que constavam na edição de 2020 do relatório.
Estas empresas estão cada vez mais viradas para o mercado internacional, especialmente no que diz respeito ao financiamento. Em média, 31% do financiamento veio de investidores internacionais, tendo em conta uma amostra de 11 casos de investimento. Os Estados Unidos, onde o mercado das fintech está já consolidado, tendo visto nascer empresas como a Stripe ou a Robinhood, representaram a esmagadora maioria (82%) da origem do financiamento, contra os 8% de Portugal. Também o mercado francês tem alguma expressividade neste tema.
Em média, as fintech portuguesas que conseguiram levantar algum financiamento referem que demoraram mais de seis meses até atingir o objetivo.
Por verticais de atividade, uma boa parte das companhias portuguesas está ligada ao setor dos pagamentos e transferências de dinheiro (27%), logo seguidas pelas empresas que fornecem créditos e pelas insurtech, focadas na área dos seguros, ambas as categorias com um peso de 17%.
Nesta distribuição por verticais, as empresas de finanças pessoais, imobiliário e gestão de riqueza são aquelas que detêm menor expressividade, todas com um peso de 3%. As empresas de "blockchain" ganham terreno (10%) neste relatório.
Este relatório, que conta com empresas como o unicórnio Feedzai, que este ano levantou 200 milhões de euros em financiamento, ultrapassando a marca de uma avaliação de mil milhões de dólares, destaca que a maioria destas empresas está localizada nos grandes centros urbanos de Lisboa e Porto.
Os dados que constam este relatório anual foram compilados pela Fintech House, um projeto lançado no ano passado para dinamizar e aproximar a comunidade de inovação tecnológica ao setor financeiro.
Estas empresas estão cada vez mais viradas para o mercado internacional, especialmente no que diz respeito ao financiamento. Em média, 31% do financiamento veio de investidores internacionais, tendo em conta uma amostra de 11 casos de investimento. Os Estados Unidos, onde o mercado das fintech está já consolidado, tendo visto nascer empresas como a Stripe ou a Robinhood, representaram a esmagadora maioria (82%) da origem do financiamento, contra os 8% de Portugal. Também o mercado francês tem alguma expressividade neste tema.
Por verticais de atividade, uma boa parte das companhias portuguesas está ligada ao setor dos pagamentos e transferências de dinheiro (27%), logo seguidas pelas empresas que fornecem créditos e pelas insurtech, focadas na área dos seguros, ambas as categorias com um peso de 17%.
Nesta distribuição por verticais, as empresas de finanças pessoais, imobiliário e gestão de riqueza são aquelas que detêm menor expressividade, todas com um peso de 3%. As empresas de "blockchain" ganham terreno (10%) neste relatório.
Este relatório, que conta com empresas como o unicórnio Feedzai, que este ano levantou 200 milhões de euros em financiamento, ultrapassando a marca de uma avaliação de mil milhões de dólares, destaca que a maioria destas empresas está localizada nos grandes centros urbanos de Lisboa e Porto.
Os dados que constam este relatório anual foram compilados pela Fintech House, um projeto lançado no ano passado para dinamizar e aproximar a comunidade de inovação tecnológica ao setor financeiro.