Notícia
Fintech brasileira Nubank avança para o terceiro maior IPO do ano em Nova Iorque
O banco digital Nubank, que tem o multimilionário Warren Buffett na lista de investidores, publicou esta segunda-feira o prospeto do IPO que vai fazer em Nova Iorque. A empresa ambiciona ficar avaliada em 50,6 mil milhões de dólares com esta operação.
A Nu Holdings, dona do banco digital Nubank, vai avançar com uma oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) na bolsa de Nova Iorque. A empresa, que tem Warren Buffet da Berkshire Hathaway entre os investidores, enviou esta segunda-feira o propeto da operação ao regulador norte-americano, a SEC, e à Comissão de Valores Mobiliários brasileira.
De acordo com informação divulgada no documento, a empresa pretende colocar em bolsa "pelo menos 289 milhões de ações entre 10 e 11 dólares", entre 8,64 e 9,5 euros, à atual conversão. A empresa pretende angariar mais de três mil milhões de dólares com esta operação, que se poderia traduzir na terceira maior IPO dos Estados Unidos este ano.
A confirmar-se este cenário, o IPO do Nubank seria ultrapassado apenas pelas operações da sul-coreana Coupang e pela entrada em bolsa da chinesa Didi, no verão deste ano.
Assim, o Nubank passaria a ser a sexta empresa mais valiosa da América Latina. Pelas contas da agência Bloomberg, o banco digital poderá juntar-se ao grupo das companhias mais valiosas, sendo ultrapassado apenas por empresas como MercadoLibre, Vale, Petrobras, Walmex e America Movil. A empresa de comércio eletrónico MercadoLibre é a mais valiosa da região, estando avaliada em 73,6 mil milhões de dólares.
Além do IPO em Nova Iorque, a Nu Holdings indica que solicitou também um "pedido de registo de oferta pública de distribuição de certificados de depósito de ações (BDR) junto à Comissão de Valores Mobiliários no Brasil". Estima-se que "as unidades de BDR representarão um sexto de uma ação ordinária classe A de emissão do Nu, o que será definido na data do IPO", contextualiza a empresa.
A empresa detalha que, no âmbito do IPO, está a organizar um programa para sócios, em que "milhões serão convidados a tornarem-se sócios da empresa", recebendo em troca por um certificado de depósito de ações por pessoa. A empresa detalha que destinará entre "180 milhões a 225 milhões de reais para a compra de BDR para os clientes".
Criado em 2013, em São Paulo, pelo colombiano David Vélez e Cristina Junqueira, o banco digital da empresa conta com 48,1 milhões de utilizadores em mercados como o Brasil, México e Colômbia.
A empresa recebeu um investimento da Berkshire Hathaway este ano: segundo fontes próximas, a gigante de Warren Buffett terá comprado uma fatia de 500 milhões de dólares, elevando a avaliação da empresa para 30 mil milhões de dólares. Com este apoio de peso do oráculo de Omaha, a empresa tornou-se numa das fintech mais valiosas.
A rentabilidade é um dos desafios que o Nubank enfrenta. De acordo com a informação que consta do prospeto, a empresa teve prejuízos de 99,1 milhões de dólares até setembro, deixando também alertas sobre possíveis implicações no lucro a curto prazo. Estes alertas são feitos numa altura em que a empresa continua o processo de expansão.
De acordo com informação divulgada no documento, a empresa pretende colocar em bolsa "pelo menos 289 milhões de ações entre 10 e 11 dólares", entre 8,64 e 9,5 euros, à atual conversão. A empresa pretende angariar mais de três mil milhões de dólares com esta operação, que se poderia traduzir na terceira maior IPO dos Estados Unidos este ano.
Assim, o Nubank passaria a ser a sexta empresa mais valiosa da América Latina. Pelas contas da agência Bloomberg, o banco digital poderá juntar-se ao grupo das companhias mais valiosas, sendo ultrapassado apenas por empresas como MercadoLibre, Vale, Petrobras, Walmex e America Movil. A empresa de comércio eletrónico MercadoLibre é a mais valiosa da região, estando avaliada em 73,6 mil milhões de dólares.
Além do IPO em Nova Iorque, a Nu Holdings indica que solicitou também um "pedido de registo de oferta pública de distribuição de certificados de depósito de ações (BDR) junto à Comissão de Valores Mobiliários no Brasil". Estima-se que "as unidades de BDR representarão um sexto de uma ação ordinária classe A de emissão do Nu, o que será definido na data do IPO", contextualiza a empresa.
A empresa detalha que, no âmbito do IPO, está a organizar um programa para sócios, em que "milhões serão convidados a tornarem-se sócios da empresa", recebendo em troca por um certificado de depósito de ações por pessoa. A empresa detalha que destinará entre "180 milhões a 225 milhões de reais para a compra de BDR para os clientes".
Criado em 2013, em São Paulo, pelo colombiano David Vélez e Cristina Junqueira, o banco digital da empresa conta com 48,1 milhões de utilizadores em mercados como o Brasil, México e Colômbia.
A empresa recebeu um investimento da Berkshire Hathaway este ano: segundo fontes próximas, a gigante de Warren Buffett terá comprado uma fatia de 500 milhões de dólares, elevando a avaliação da empresa para 30 mil milhões de dólares. Com este apoio de peso do oráculo de Omaha, a empresa tornou-se numa das fintech mais valiosas.
A rentabilidade é um dos desafios que o Nubank enfrenta. De acordo com a informação que consta do prospeto, a empresa teve prejuízos de 99,1 milhões de dólares até setembro, deixando também alertas sobre possíveis implicações no lucro a curto prazo. Estes alertas são feitos numa altura em que a empresa continua o processo de expansão.