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Ex-operador cambial do HSBC terá de pagar 600 mil dólares para sair dos EUA

O tribunal americano admite deixar Mark Johnson sair dos EUA para intervenções médicas. Mas terá de pagar uma fiança cujo valor é o dobro do inicialmente estabelecido.

Reuters
26 de Junho de 2018 às 13:15
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O antigo chefe de negociação do mercado cambial do HSBC, Mark Johnson, condenado a dois anos de prisão nos EUA, terá de pagar mais para assegurar o seu regresso ao Reino Unido, segundo revela a Bloomberg. O responsável está à espera da decisão do recurso que apresentou. 

Na segunda-feira, 25 de Junho, o juiz responsável pelo caso anunciou que permitiria o ex-chefe do departamento cambial do HSBC voltar ao Reino Unido enquanto espera pelo resultado do recurso à sua condenação, caso pagasse uma totalidade de 600 mil dólares. O dobro dos 300 mil dólares inicialmente exigidos pelo tribunal americano.

Os advogados de defesa do trader britânico alegaram que precisa de voltar ao país para se submeter a um procedimento médico relacionado com um problema cardíaco e para se sujeitar a uma cirurgia ao joelho. Uma vez que as suas despesas médicas estão cobertas pelo serviço nacional de saúde do Reino Unido e tal não acontece em território americano.

O operador cambial foi condenado, em Abril deste ano, a dois anos de prisão por ter gerido fraudulentamente 3,5 mil milhões de dólares de clientes do banco britânico.

Mark Johnson foi o primeiro a ser condenado num esquema global de manipulação do mercado cambial. No leque de condenações constam ainda mais três traders britânicos, que vão comparecer esta terça-feira no Tribunal Federal de Manhattan para delinearem os seus julgamentos, avança a Bloomberg.

O antigo trader Richard Usher, do JPMorgan Chase, assim como Chris Ashton, ex-operador cambial do Barclays Plc e Rohan Ramchandani, do Citigroup, foram condenados por fraudes no mercado cambial. Os responsáveis manipulavam as posições de risco, as negociações e as apostas dos clientes para maximizarem os seus lucros.

Os traders foram descobertos pela justiça americana através das suas comunicações num site de conversação chamado "The Cartel".

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