O Estado português vai relançar a venda do BPN Brasil. O jornal Público, na edição desta terça-feira, avança que a Parparticipadas – uma das três sociedades criadas pelo Estado para gerir os activos considerados tóxicos do BPN - regressa ao mercado para vender o BPN Brasil, depois da venda da instituição ao BIC Angola, de Isabel dos Santos, não se ter concretizado.

O jornal, citando o relatório de contas da empresa relativo ao ano passado, revela que há um novo investidor que formalizou já "o interesse na aquisição" do BPN Brasil. Porém, o preço da operação ainda não foi acordado. A expectativa da empresa é que a conclusão do negócio tenha lugar ainda durante este ano.

Actualmente, a Parparticipadas detém 98,21% da instituição que funciona no Brasil, não tendo conseguido aliená-la ao BIC - o Banco Central do Brasil não aprovou a operação depois de mais de dois anos a analisá-la. 

O Pública adianta também que foi acordado com o BIC que o apuramento dos valores relacionados com a extinção do contrato de compra e venda do BPN Brasil fica a cargo de uma auditora internacional.