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Diretor de supervisão do BdP rejeita conflito de interesses por passagem na PwC
O atual diretor de supervisão do Banco de Portugal rejeita que haja uma incompatibilidade no seu trabalho na PwC e a sua ação no regulador.
Luís Costa Ferreira, diretor do departamento de supervisão do Banco de Portugal, rejeita que haja qualquer incompatibilidade entre o trabalho que desempenhou na consultora PwC e a sua ação no regulador.
O responsável, que foi chamado ao Parlamento no âmbito da comissão parlamentar de inquérito ao Novo Banco, rejeita que haja um conflito de interesses. Isto por ter saído do Banco de Portugal para a PwC em 2014, tendo depois regressado à entidade liderada por Mário Centeno.
Esta questão foi colocada durante a audição por Alberto Fonseca e Mariana Mortágua, deputados do PSD e do Bloco de Esquerda, respetivamente. "Está a supervisionar entidades pelas quais já foi contratado, já cobrou horas de serviço a essas entidades e agora é seu supervisor. Há um óbvio conflito de interesses quando nós sabemos como as auditoras falharam ao longo deste tempo", disse a deputada bloquista.
"Todas as atividades de consultoria que eu prestei visaram assegurar o cumprimento das normas prudenciais. Não existe incompatibilidade daquilo que foram as ações desenvolvidas na PwC com as ações que foram desenvolvidas no Banco de Portugal", disse Luís Costa Ferreira.
Luís Costa Ferreira foi o segundo a ser ouvido nesta iniciativa, depois de, na quarta-feira, João Costa Pinto ter marcado o arranque das audições.
(Notícia atualizada.)