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Direito de resposta da Selenis

Direito de resposta da Selenis

David Martins/Correio da Manhã
Negócios 15 de Novembro de 2016 às 14:54
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A propósito da notícia Investimento ruinoso na La Seda pode custar 900 milhões à CGD, publicada a 2 de Novembro, o Negócios recebeu o direito de resposta que é reproduzido em baixo:

Direito de resposta:

A notícia publicada no passado dia 02 de Novembro de 2016, na edição online do vosso jornal, com o título "Investimento ruinoso na La Seda pode custar 900 milhões à CGD", respeitante ao envolvimento do banco Caixa Geral de Depósitos ("CGD") com o grupo La Seda de Barcelona padece de inexactidões atingindo a reputação da Selenis Portugal, S.A. ("Selenis Portugal").

 

As referidas inexactidões poderiam ter sido evitadas caso a Selenis Portugal tivesse sido contactada por V. Exas. para apresentar a sua versão dos factos, como seria de esperar e de exigir a qualquer jornalista e a qualquer publicação, na medida em que o respeito pelo contraditório é regra deontológica primeira e essencial do jornalismo (art.1.º do Cód. Deontológico).

 

A referida notícia refere que a Selenis está insolvente e que recebeu um financiamento da CGD no montante de EUR 165.000.000,00 (cento e sessenta e cinco milhões de euros).

 

Cumpre referir que, a Selenis Portugal não está insolvente, cumpre com as suas responsabilidades tempestivamente, assim como não está nem nunca esteve em incumprimento de qualquer responsabilidade perante a CGD.

 

Como se iniciou a presente, todos estes lamentáveis equívocos poderiam (e deveriam) ter sido evitados caso fosse dada a oportunidade à Selenis Portugal de se defender dos factos que lhe foram imputados, o que certamente também teria permitido que a notícia em apreço fosse mais esclarecedora e informativa, evitando assim que tivessem sido causados danos à imagem, reputação e crédito da Selenis Portugal.

 

Esta notícia, com a invocação indevida da nossa denominação social, implicou um conjunto de custos reputacionais para a empresa, quer junto dos fornecedores, quer junto de financiadores, que ainda estamos a avaliar.

 

Solicitamos assim que ao abrigo da lei e do direito de resposta esta nossa carta seja publicada com idêntico destaque que teve a notícia do passado dia 02 de Novembro de 2016.

 

A Administração da Selenis Portugal, S.A.

 

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