Notícia
Credit Suisse e UBS pedem fusão apenas como último recurso
Os dois bancos suíços não veem com bons olhos uma junção, ainda assim o governo suíço continua a estudar essa hipótese, incluindo outros cenários de venda de componentes de negócio do Credit Suisse.
O banco UBS e o Credit Suisse apenas admitem a possibilidade de uma junção como último recurso, noticia a Bloomberg, citando fontes conhecedoras do assunto. O cenário foi colocado em cima da mesa pelo governo suíço que continua, apesar da discordância das duas instituições bancárias, a estudar essa e outras possibilidades.
O UBS, liderado por Ralph Hamers, afirma que se prefere focar no negócio de gestão de património e está relutante em assumir riscos relacionados com o Credit Suisse. Por outro lado, o vizinho de Zurique diz que uma junção não é necessária, uma vez que tem liquidez - mais de 50 mil milhões de euros do Banco Nacional Suíço (SNB) - e se encontra já num processo de reestruturação.
Uma fusão entre os dois bancos traz, ainda assim, algumas questões em termos de sobreposição do negócio, daí que um dos cenários em cima da mesa seja a divisão do negócio, com a parte da gestão de riqueza a ser vendida ao UBS e a unidade suíça vendida a outro comprador, com a possibilidade das componentes de negócio de depósitos, gestão de ativos ou banca de investimento a poderem ser vendidos a diferentes instituições.
Ainda assim, as objeções a esta operação estendem-se além das duas instituições. O governo suíço está preocupado com a perda de empregos que resultaria de uma fusão entre o Credit Suisse e o UBS. E, em termos de regulação, a junção dos dois bancos levanta questões de concorrência. Ao mesmo tempo, o governo suíço tem também favorecido uma solução de dois grandes bancos, cuja rivalidade tem sido um dos condutores da competitividade dos serviços financeiros no país.
Já na passada quarta-feira, Ralph Hamers, CEO do UBS, tinha afirmado que não iria responder a questões "hipotéticas" sobre o Credit Suisse e que estava apenas focado na própria estratégia.
O UBS, liderado por Ralph Hamers, afirma que se prefere focar no negócio de gestão de património e está relutante em assumir riscos relacionados com o Credit Suisse. Por outro lado, o vizinho de Zurique diz que uma junção não é necessária, uma vez que tem liquidez - mais de 50 mil milhões de euros do Banco Nacional Suíço (SNB) - e se encontra já num processo de reestruturação.
Ainda assim, as objeções a esta operação estendem-se além das duas instituições. O governo suíço está preocupado com a perda de empregos que resultaria de uma fusão entre o Credit Suisse e o UBS. E, em termos de regulação, a junção dos dois bancos levanta questões de concorrência. Ao mesmo tempo, o governo suíço tem também favorecido uma solução de dois grandes bancos, cuja rivalidade tem sido um dos condutores da competitividade dos serviços financeiros no país.
Já na passada quarta-feira, Ralph Hamers, CEO do UBS, tinha afirmado que não iria responder a questões "hipotéticas" sobre o Credit Suisse e que estava apenas focado na própria estratégia.