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Costa e Medina agradecem a Santander expansão em Lisboa

A inauguração oficial do novo edifício do Santander Totta, em Lisboa, foi marcada por elogios mútuos. Ana Botín e Vieira Monteiro recuaram uns anos e agradeceram até a António Costa enquanto presidente da CML.

D.R.
31 de Janeiro de 2017 às 19:50
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Quatro discursos, muitos mais agradecimentos. António Costa, Fernando Medina, Ana Botín e António Vieira Monteiro trocaram inúmeros elogios. Foi assim a cerimónia de inauguração da expansão do centro Santander Totta, o edifício que o banco tem na Praça de Espanha, em Lisboa, esta terça-feira, 31 de Janeiro.

 

Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, deixou um "agradecimento ao Totta e à sua administração pela decisão". "Não foi uma decisão num tempo qualquer. Hoje, a cidade vive tempos de investimento, de optimismo, mas não me esqueço do momento em que a decisão de avançar foi tomada", disse, referindo-se ao investimento de 28,5 milhões de euros na construção e no equipamento do edifício.

 

Também António Costa optou por "agradecer ao Santander o sinal de confiança na economia portuguesa e Portugal e pelo feito de decidir quando decidiu".

 

Na cerimónia, os elogios até recuaram pelo menos dois anos, até à primeira metade de 2015, ao tempo que o actual primeiro-ministro era ainda presidente da Câmara Municipal de Lisboa. "Não me posso esquecer do trabalho que realizou", disse António Vieira Monteiro, o presidente do Santander Totta, acrescentando que o plano inicial do edifício começou por ser uma torre e acabou por ser uma torre inclinada.

 

"Senhor primeiro-ministro, obrigado pelo apoio que deu à construção [da sede] quando era presidente da Câmara de Lisboa". Desta vez, o elogio partiu de Ana Botín, a líder do grupo espanhol Santander.

 

O próprio António Costa falou nisso: a torre prevista no projecto inicial do grupo espanhol, que foi concretizado pelo arquitecto Fernando Valsassina, inviabilizaria o corredor verde de Lisboa. "A torre pode ser deitada e, assim, com a mesma área de construção, foi possível ser desenvolvida. Há sempre solução".

  

Entre os dois responsáveis do grupo espanhol também se partilharam aplausos. "O Totta é um exemplo para o grupo Santander e também para mim. A sua forma de gerar resultados é a correcta. Parabéns", disse Botín para Monteiro. E o presidente do Totta também elogiou o banco que lidera, dizendo que é uma "instituição que nunca perdeu dinheiro durante todos os anos de crise, que sempre distribuiu os dividendos aos seus accionistas, sempre reforçou os capitais próprios com meios próprios".

 

O investimento de 28,5 milhões no edifício da Praça de Espanha, em Lisboa, foi apresentado numa cerimónia onde estiveram outros responsáveis da banca nacional. Nuno Amado, líder do BCP, foi um deles, a que se juntou ainda Fernando Faria de Oliveira, presidente da Associação Portuguesa de Bancos. Da regulação, Gabriela Figueiredo Dias, da CMVM, e José Almaça, da ASF, estiveram presentes no evento em que Ana Botín também elogiou o emprego e as finanças públicas nacionais.

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