A Caixa Geral de Depósitos (CGD) e a TAP não aplicaram aos vencimentos de Janeiro os cortes salariais previstos no Orçamento do Estado para 2013, avança esta terça-feira o jornal Público.

Ao contrário do que aconteceu em anos anteriores, a Lei do Orçamento do Estado para 2013 elimina pela primeira vez a possibilidade destas empresas poderem fazer adaptações às reduções de 3,5% a 10%, que afectam os funcionários públicos desde 2011.

De acordo com o jornal diário, os salários na Caixa Geral de Depósitos foram pagos no final da semana passada, já com o subsídio de Natal em duodécimos, mas sem os cortes previstos na lei.

A administração da CGD enviou uma carta ao Ministério das Finanças no início do mês a pedir a manutenção do regime dos últimos dois anos, que permitiu a substituição de cortes salariais directos por reduções na massa saladial.

A TAP também está a negociar com o ministério das Finanças um regime de excepção.

Em Outubro, o ministério das Finanças terá dito que os regimes de adaptações "não se aplicam em 2013" mas, desde então, segundo o "Público" não prestou mais esclarecimentos.