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Centeno conclui nomeações para a comissão executiva da Caixa

Paulo Macedo já tem a equipa de gestores da Caixa Geral de Depósitos completa, depois da nomeação do ex-director de supervisão do Banco de Portugal. Faltam dois nomes não executivos.

Miguel Baltazar/Negócios
03 de Agosto de 2017 às 13:38
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O Ministério das Finanças concluiu a nomeação de todos os elementos da comissão executiva da Caixa Geral de Depósitos, com a entrada em funções de Carlos Albuquerque, após o período de nojo a que foi obrigado desde que saiu do Banco de Portugal. Paulo Macedo conta, a partir de 1 de Agosto, com sete vogais executivos no banco público.

 

"A Caixa Geral de Depósitos, S.A. informa que o Estado Português, na qualidade de accionista detentor da totalidade do respectivo capital social, deliberou proceder à eleição de Alberto Souto de Miranda e de Carlos António Torroaes Albuquerque para os cargos de, respectivamente, vogal não executivo e de vogal executivo do conselho de administração da Caixa Geral de Depósitos, S.A. para o mandato 2017-2020, com efeitos a 1 de Agosto de 2017 e 2 de agosto, respectivamente", indica o comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

 

As duas nomeações pela pena do Ministério liderado por Mário Centeno chegam depois do aval do Banco Central Europeu, como tinha já adiantado Paulo Macedo na conferência de imprensa da semana passada, onde apresentou os prejuízos de 50 milhões de euros que a CGD apresentou no primeiro semestre deste ano.

 

Carlos Albuquerque pôde já ser nomeado pelo Estado depois de ter passado por um período de nojo de seis meses, já que sairá do Banco de Portugal onde tinha a função de director de supervisão prudencial.

 

Na prática, são duas nomeações as que tiveram lugar esta quarta-feira 2 de Agosto (mas com efeitos a dia 1). Contudo, enquanto a entrada de Carlos Albuquerque fecha a equipa executiva, a de Alberto Souto não completa a equipa de administradores não executivos. Faltam ainda duas personalidades para não executivos, cujos processos de avaliação por parte do Mecanismo Único de Supervisão (Banco Central Europeu e Banco de Portugal) ainda continuam - a CGD não revela os nomes. 

 

A comissão executiva conta com oito membros, ao passo que há seis membros não executivos, incluindo o presidente do conselho de administração Rui Vilar. É, então, a este último grupo que se vão juntar os dois nomes que continuam sob avaliação.


O mandato do conselho de administração estende-se até 2020. Já o conselho fiscal, liderado por Guilherme d'Oliveira Martins, ficou concluído em Maio passado.


Os órgãos sociais da CGD

Conselho de administração
Presidente não executivo: Emílio Rui Vilar
Vice-presidente e presidente da comissão executiva: Paulo Macedo
Vogal executivo: Francisco Cary
Vogal executivo: João Tudela Martins
Vogal executivo: José Brito
Vogal executivo: José João Guilherme
Vogal executivo: Maria João Carioca 
Vogal executivo: Nuno Martins
Vogal executivo: Carlos Albuquerque
Vogal não executivo: Ana Maria Fernandes
Vogal não executivo: Maria dos Anjos Capote
Vogal não executivo: João Amaral Tomaz
Vogal não executivo: José Azevedo Rodrigues
Vogal não executivo: Alberto Souto

Conselho Fiscal 
Presidente: Guilherme de Oliveira Martins
Vogal: António Borges de Assunção
Vogal: Manuel Oliveira de Brito
Vogal suplente: Nuno Cunha Rodrigues

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