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Bruxelas critica falta de estratégia abrangente para resolver malparado da banca

A Comissão Europeia critica Portugal por “não ter uma estratégia abrangente com um calendário claro” para resolver o problema do malparado dos bancos. Na avaliação publicada esta quarta-feira, Bruxelas diz que “está em falta” uma “estratégia em linha com as orientações” do supervisor europeu.

Bruno Simão/Negócios
22 de Fevereiro de 2017 às 13:41
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"Não há uma estratégia abrangente com calendário claro" para lidar com o problema do malparado dos bancos, critica a Comissão Europeia no relatório sobre a economia portuguesa publicado esta quarta-feira, 22 de Fevereiro.

 

Bruxelas reconhece que "já foram tomadas algumas medidas", mas insiste que "está em falta uma estratégia abrangente em linha com as orientações para o crédito malparado que consta das recentes propostas do Mecanismo Único de Supervisão".

 

A preocupação das autoridades europeias resulta do facto de "o elevado malparado continuar a pesar no balanço dos bancos". Além disso, Bruxelas sublinha que o "rácio de malparado se mantém elevado e continua a aumentar nalguns sectores da economia, em particular as empresas não financeiras dos sectores da construção e do imobiliário".

 

Além das medidas legais e jurídicas que estão a ser revistas e de contar com as medidas que estão a ser adoptadas individualmente pelos bancos sob a supervisão do banco central, o Governo português está a "encorajar as instituições a fazerem o ‘outsourcing’ parcial da gestão do seu crédito malparado", refere a Comissão Europeia, citando a posição das autoridades portuguesas. O relatório questiona a eficácia desta opção, alertando que "não é claro" que esta posição "seja seguida pelo desenvolvimento de um mercado próprio" para estes activos, incluindo a nível regulatório.
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