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BPI poderá emitir até 350 milhões em dívida subordinada
Para que o banco liderado por Fernando Ulrich cumpra o rácio de solidez total deverá ter de emitir 350 milhões de euros em dívida subordinada.
O Banco Central Europeu (BCE) aliviou as exigências de solidez financeira ao BPI, que terá de ter um "common equity tier one" (CET1) de 9,25% a partir de 1 de Janeiro. Em 2016, a exigência era de 9,75%.
Contudo, para atingir o rácio de solidez total o BPI poderá ter de emitir até 350 milhões de euros em dívida subordinada.
De acordo com os dados disponibilizados pelo BPI, a partir de 1 de Janeiro, a instituição tem de apresentar, em termos consolidados, um "common equity tier one" mínimo de 9,25%, um "tier one" de 9,75% e um rácio de capital total de 11,75%, de acordo com o comunicado emitido esta quinta-feira, 15 de Dezembro.
É nesse comunicado que o BPI revela que o rácio de solidez total vai exigir que o banco emita dívida subordinada. Nesse sentido, "o conselho de administração decidiu aprovar a emissão de dívida subordinada (‘tier two’) num valor de até 350 milhões de euros, em termos a definir posteriormente", adianta o BPI.
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) também vai emitir 1.000 milhões em dívida subordinada para reforçar o nível de solidez adicional ('tier two'), tal como foi acordado com Bruxelas, no âmbito da aprovação do plano de capitalização do banco do Estado.