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Bolsas europeias em alta após dados da actividade industrial
As bolsas europeias negoceiam em alta pela primeira vez em três sessões, depois de ter sido divulgado que a actividade industrial na Zona Euro cresceu inesperadamente em Outubro.
As bolsas europeias inverteram para terreno positivo, impulsionadas pelos dados sobre a actividade industrial na Zona Euro, que superaram as estimativas. Os principais índices europeus negoceiam, assim, em alta, depois de duas sessões consecutivas de perdas.
O índice de referência para a região, o Stoxx600, sobe 0,36% para 376,84 pontos. O londrino Footsie é o único que negoceia em terreno negativo, com uma desvalorização de 0,27%. Por outro lado, o índice grego é o que regista a maior subida. Avança 2,22% animado pelos fortes ganhos do sector financeiro, depois de o Governo de Atenas ter estipulado condições para a recapitalização da banca.
O índice que reúne os maiores bancos gregos, o Athex Bank Index, sobe 13%, com o Eurobank Ergasias a disparar 29,03% e o Alpha Bank a ganhar 25,22%.
Esta segunda-feira, foi divulgado que o índice de gestores de compras (PMI, na sigla inglesa) para a indústria da Zona Euro, da Markit Economics, subiu inesperadamente em Outubro, com os componentes da produção e das novas encomendas a justificarem o crescimento.
O PMI da Zona Euro subiu de 52 pontos, em Setembro, para 52,3 pontos, em Outubro, excedendo a estimativa de 23 de Outubro, que apontava para uma estagnação.
A actividade industrial acelerou em Itália para um máximo de três meses (54,1 pontos), na Áustria para um máximo de quase dois anos (53 pontos) e na Holanda, ao ritmo mais elevado dos últimos dois meses (53,7 pontos). Na Alemanha, por outro lado, abrandou menos do que era esperado.
A animar as bolsas europeias estão ainda os resultados trimestrais de algumas empresas, como o Commerzbank, que superaram as estimativas. O banco alemão valoriza 6,54% para 10,665 euros, depois de ter anunciado que terminou o terceiro trimestre com um resultado operacional de 429 milhões de euros, o que representa um crescimento de 25% face ao mesmo período do ano passado. Já o HSBC desliza 0,85%, depois de ter revelado uma quebra de 4% nas receitas.