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BIC junta-se à accionista Isabel dos Santos e mantém incógnita sobre venda no BPI

No fim-de-semana, o representante da empresária angolana afirmou que ainda não há decisão sobre a OPA do CaixaBank. Agora, o BIC, de que Isabel dos Santos é accionista, também diz o mesmo.

Miguel Baltazar/Negócios
26 de Setembro de 2016 às 14:34
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O CaixaBank deverá ficar com o controlo do BPI, acredita o accionista BIC. Contudo, o banco não diz se, para isso, os catalães contarão com a sua participação de 2%.

 

"Ainda não decidimos", afirmou à agência Bloomberg Fernando Teles, o presidente da administração do BIC em Angola, que tem uma estrutura accionista idêntica ao BIC Português, referindo-se à posição a assumir na oferta pública de aquisição (OPA) lançada pelo grupo catalão. 

 

Fernando Teles não se compromete com o que vai acontecer com a participação de 2,284% no BPI, o que está em linha com o que disse também o representante de Isabel dos Santos sobre a posição de 18,6% que tem através da Santoro.

 

"O conselho de administração da Santoro, em conjunto com o seu accionista, Isabel dos Santos, ainda não decidiu se manterá, reduzirá ou venderá a sua posição accionista no BPI", declarou este fim-de-semana ao Expresso o representante na administração do BPI Mário Leite da Silva.

 

Fernando Teles e Isabel dos Santos são os principais accionistas do BIC Angola (e do BIC em Portugal também) e têm estado alinhados no BPI.

 

Se vender a sua posição, o BIC arrecada 37,74 milhões de euros, segundo cálculos já feitos pelo Negócios. Não é possível saber qual a mais-valia obtida pelo banco angolano já que os preços de compra não foram revelados.

 

Já Isabel dos Santos ganha directamente 307 milhões de euros (que comparam com o investimento de 253,8 milhões de euros e resultam numa mais-valia de 53,1 milhões) se vender a sua posição que tem no BPI através da Santoro.

 

O CaixaBank oferece 1,134 euros por cada acção do BPI depois de ter sido obrigado a melhorar a contrapartida devido à desblindagem dos estatutos (fim do limite de 20% dos direitos de voto). Neste momento, os catalães têm cerca de 46% do banco português liderado por Fernando Ulrich e esperam, na OPA, alargar essa posição. 

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