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Bankinter rejeita criação de "banco mau" para Portugal
O CEO do Bankinter rejeita a criação de um "banco mau" para absorver os activos tóxicos de vários bancos portugueses. Carlos Brandão diz acreditar na capacidade de gestão dos banqueiros portugueses.
"Não sou defensor da criação de um banco mau", afirmou durante a conferência anual do Negócios, com o tema "(r)evolução digital", esta terça-feira, 13 de Julho, em Lisboa.
"Temos vivido tantos acontecimentos em tão curto espaço de tempo, que acredito possam ser influenciadores para que as empresas não tomem opções de investimento", resumiu, lembrando contudo que Portugal é um país "pequeno e seguro" a nível bancário.
"Os bancos estão a transformar-se, apesar de todas estas dificuldades iniciais. Cada vez vemos mais a banca a ter soluções inovadoras", aponta.
O crescimento dos níveis de confiança dos consumidores, agora impulsionados com a vitória do Euro 2016 pela Selecção Portuguesa de futebol, abrem margem para que a banca se abra agora a novos investimentos. "Este optimismo futuro é essencial para que a banca possa fazer investimentos", denota.
O Bankinter comprou a rede portuguesa do Barclays no início de 2016.